Otaviano Maroja fala sobre o óleo em Porto de Galinhas: "tudo sob controle e em totais condições para o turismo"

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O DIÁRIO conversou nesta sexta feira (1) com Otaviano Maroja, diretor comercial do hotel Solar Porto e Vivá Porto de Galinhas e ex-presidente da Associação de Hotéis de Porto de Galinhas sobre o impacto ambiental causado pelo petróleo cru nas praias do município. Otaviano fala sobre a situação da hotelaria local e os meios que estão sendo usados para minimizar ou se precaver deste grande acidente ambiental.

REDAÇÃO DO DIÁRIO (Texto de André Tanabe)

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O vazamento de óleo no Nordeste do Brasil foi na verdade um derrame de petróleo cru que atingiu mais de 2 mil quilômetros do litoral da região nordeste do Brasil. Os primeiros registros do derrame ocorreram no fim do mês de agosto de 2019. Até 23 de outubro, a contaminação havia atingido mais de 200 localidades de vários municípios dos nove estados da Região Nordeste.
“Em uma ação conjunta, todos fizeram com o que a praia estivesse limpa e em totais condições para o turismo. Em nenhum momento as manchas sequer se aproximaram da área central do mar de Porto de Galinhas, onde estão as nossas tão famosas piscinas naturais”,  relata o diretor.
Segundo ele, diante do problema ambiental que atingiu as praias do Nordeste com o aparecimento de óleo em algumas praias da região pernambucana, o Trade Turístico de Pernambuco detectou cancelamentos apenas pontuais de hospedagem em hotéis e pousadas, mas sem número relevante. As taxas de hospedagem para os próximos meses estão sendo monitoradas.
A Associação Brasileira da Indústria de Hotéis Pernambuco (ABIH-PE) ressalta que os principais destinos turísticos no Litoral Sul do Estado estão atualmente livres de manchas do óleo. Os serviços turísticos estão normalizados.

As praias da região estão praticamente intactas (Crédito: Otaviano Maroja)

Mutirões

O executivo também relata a situação de mutirões para limpar as praias dos vestígios de óleo.
“Milhares de pessoas foram à praia para limpar todo e qualquer vestígio do óleo. Estiveram unidos nessa força-tarefa representantes do governo, rede hoteleira, pousadas, restaurantes, receptivos, comerciantes, bugueiros, jangadeiros, mergulhadores, bombeiros, socorristas, guarda-vidas, defesa civil, Ibama, CPRH, associações, ongs e fuzileiros navais, além do enorme apoio popular voluntário. Todos fizeram com o que o nosso destino estivesse limpo e em totais condições para o turismo. Os serviços turísticos estão normalizados,” encerra Otaviano.
 
 

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