Em razão do novo coronavírus (Covid-19), por determinação do Governo do Estado de São Paulo, o período de quarentena foi prorrogado até o próximo dia 23 de abril. A medida atende as orientações da Organização Mundial da Saúde e segue as melhores práticas sanitaristas de combate ao colapso da infraestrutura médica e hospitalar instalada no país. A vida das pessoas é a prioridade absoluta.
EDIÇÃO DO DIÁRIO
Em alguns destinos, os hotéis são considerados essenciais e funcionam a serviço do corpo clínico dos hospitais ou hospedam pessoas dos grupos de risco, como os mais idosos, que desejam ou necessitam permanecer isoladas dos familiares. São empreendimentos que oferecem tarifas solidárias e cumprem um importante papel social durante o período de quarentena.
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Fechados, sem alternativa de acesso, todos os meios de hospedagem demandam medidas emergenciais, que atendem a interesses coletivos. Basta lembrar que o setor de viagens e turismo é responsável por 400 mil postos de trabalho no Brasil. Segundo estudo da Confederação Nacional do Comércio CNC, apenas na primeira quinzena do último mês de março, a queda do faturamento do setor de turismo, inicialmente estimada em R$ 2 bilhões, atingiu R$ 14 bilhões.
Quem mais sofre são meios de transporte, de hospedagem e os serviços turísticos receptivos. Guarujá, município estância turística, conhece bem o peso social e econômico do turismo. Sabe também: não existe delivery para diárias de hotéis.
Alinhados aos pleitos apresentados em ofício, datado de 30 de março e enviado pela Associação Brasileira da Indústria de Hotéis – ABIH-SP para a Prefeitura de Guarujá, reiteramos a urgência da isenção ou prorrogação, por no mínimo 180 dias, do pagamento do IPTU, ISSQN e alvará de funcionamento da hotelaria.
Isolamento social sim. Porém, cada vez mais unidos, conectados e abertos ao diálogo, contamos com o indispensável apoio do poder público municipal.