Depois de três anos fazendo parte do corpo artístico do Parque da Ferrari, um dos maiores parques de diversões temáticos do mundo, Pepé Jardim, o Palhaço Pepé, retorna ao Brasil, seu país de origem, com data certa para representar os brasileiros em um Festival Internacional, além de participar também de uma temporada do Circo de Inverno ainda em 2019.
Com 32 anos de idade e 20 anos de carreira, Pepé sempre se dividiu entre o Circo Spacial, onde nasceu e pertence à sua família há mais de 30 anos, e suas experiências internacionais por picadeiros nos Estados Unidos, México, Havaí, Arábia Saudita e Canadá. Paulistano e nascido no circo, ele se adaptou à vida itinerante desde criança.
Com um vasto repertório adquirido nos países onde já trabalhou, Pepe não usa nenhuma palavra durante seu espetáculo. A pouca maquiagem, roupas escuras e performances sincronizadas com músicas e efeitos sonoros, provocam no público algumas reflexões e boas gargalhadas.
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Para 2019, o artista encara mais dois grandes desafios e vai representar o Brasil em um Festival Internacional além de estar em uma temporada do Circo de Inverno, nos países Bielorússia e Alemanha. Para Pepé, alcançar e manter uma projeção internacional é algo que está diretamente ligado à valorização da arte circense no mundo.
“Tem muito circo por aí que a gente não escuta falar, mas está enchendo a casa. O circo já passou e ainda vai passar por muita coisa. A certeza que eu tenho é que ele sempre estará vivo”, conta Pepé.
Sobre Pepé Jardim:
Paulistano e criado nos picadeiros, Pepé sempre trabalhou nos bastidores até que, aos 13 anos de idade, teve uma experiência durante um espetáculo e se descobriu palhaço.
“Eu sempre fiz posição de apoio: contrarregra, vendendo algodão-doce, eu entrava ao lado do meu pai como apresentador mirim, coisa simples do circo que você vai entrando no contexto. Em vários momentos, eu quis, em outros foi pela necessidade do circo”, relembra o artista.
“Nunca fiz um curso de palhaço. Trinta por cento do conhecimento do palhaço é conviver com mestres. É o conhecimento que você herdou. Existe pouca literatura sobre palhaços. Tem, no máximo, 20 livros no Brasil. O resto é tentativa e erro no picadeiro”, explica. “Eu espero ser palhaço para o resto da vida, mas espero trabalhar em outras áreas. Já dirigi, trabalhei roteiros, peças.”
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