Para nobres e plebeus: Grand Hotel de La Cloche

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Séculos de história na arte de receber

Dijon – França

Erguida no século XIX, a praça Darcy, no coração de Dijon, é testemunha ocular da longa trajetória do Grand Hotel La Cloche (hotel-lacloche.com). Desde 1884, quando abriu oficialmente suas portas, ele faz parte da vida da cidade e recebe personalidades do mundo inteiro.

Praça Darcy – Dijon Créditos: Paulo Panayotis | Adriana Reis ©oqvpm

Mas a construção original, de fato, é do século XV, quando não passava de uma hospedaria. Depois de uma longa viagem, chego debaixo de uma fina chuva do final de tarde de outono. Para quem olha de fora não é possível imaginar quanta modernidade está por traz da belíssima fachada antiga.

Fachada do Hotel La Cloche Dijon. Créditos: Paulo Panayotis | Adriana Reis ©oqvpm

Móveis, cores, design do século XIX estão por toda a parte: nos 83 quartos, nas cinco suítes, no restaurante gourmet Les Jardins by La Cloche, no Bar by La Cloche e no Spa by La Cloche. O projeto inovador do escritório de arquitetura Design Nomade traduz o luxo contemporâneo com conforto, num hotel com preços bem acessíveis na “Cidade dos Duques”.

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Recepção do Hotel La Cloche Dijon. Créditos: Paulo Panayotis | Adriana Reis ©oqvpm

Pelos corredores que percorro para chegar ao meu quarto, já caminharam a princesa Grace de Mônaco, o pai da aviação Santos Dumont, o escultor Auguste Rodin. Olho para as portas das suítes onde dormiram o cantor Joe Cocker, o cineasta Luc Besson, o cantor Charles Aznavour, os atores franceses Gérard Dépardieu e Jean Reno e viajo! Além de ser um ícone por aqui, a localização do La Cloche é perfeita para começar a explorar Dijon à pé.

Museu de Dijon. Créditos: Paulo Panayotis | Adriana Reis ©oqvpm

Meu quarto tem um tamanho bom e conta com aquele espaço para trabalhar que acho fundamental para quem, como eu, viaja a trabalho. A decoração é sóbria.

Quarto do Hotel La cloche Dijon. Créditos: Paulo Panayotis | Adriana Reis ©oqvpm

Internet wifi, cafeteira de espresso e água mineral são cortesias ou melhor estão incluídas na diária. Algo que a hotelaria brasileira deve seguir como exemplo.

Quarto do Hotel La Cloche Dijon. Créditos: Paulo Panayotis | Adriana Reis ©oqvpm

O banheiro, na minha opinião, é pequeno e com dois inconvenientes: não tinha proteção na banheira, nem apoiador para o chuveiro. Resultado: chão todo molhado ao final do banho e ninguém gosta disso, não é? Fica a sugestão de melhorar esses detalhes que os brasileiros apreciam tanto.

Banheiro do quarto do Hotel La Cloche Dijon. Créditos: Paulo Panayotis | Adriana Reis ©oqvpm

As amenities são da conhecida Maison Galimard, fundada em 1747, no vilarejo de Grasse, no sul da França.

 

Amenities do hotel. Créditos: Paulo Panayotis | Adriana Reis ©oqvpm

A arte e a história estão presentes por toda parte neste hotel que, desde 1994 se tornou Sofitel do grupo Accor e quase vinte anos depois, faz parte da coleção de hotéis de charme MGallery by Sofitel.

Entrada do Hotel La Cloche Dijon. Créditos: Paulo Panayotis | Adriana Reis ©oqvpm

A ideia, segundo me explica o gerente geral Antoine Munoz, é que a modernidade esteja à disposição dos hóspedes sem perder a identidade e a tradição na arte de receber do Grand Hotel La Cloche. O arquiteto de interiores Frédéric Grosjean acertou.

Decoração do Hotel La Cloche Dijon. Créditos: Paulo Panayotis | Adriana Reis ©oqvpm

Nos jardins, por exemplo, me chama a atenção a escultura “Urso caminhando” do artista Richard Orlinski, numa referência à escultura de urso presente na Praça Darcy.  No spa, que tem ares de cave com teto abobadado e pedras antigas, há uma pequena piscina aquecida. Os tratamentos são com produtos Carita e Vinésime, à base de derivados da uva. É um convite ao relaxamento, especialmente no final de uma longa viagem como a minha.

SPA do Hotel La Cloche Dijon. Créditos: Paulo Panayotis | Adriana Reis ©oqvpm

A modernidade também invade a cozinha do restaurante Les Jardins de La Cloche.
O chef Aurélien Mauny usa os ingredientes frescos da região de acordo com a estação e com técnicas apuradas para transformar pratos comuns em obras de arte gastronômicas.

Restaurante do Hotel La Cloche Dijon. Créditos: Paulo Panayotis | Adriana Reis ©oqvpm

Tudo regado a vinho local, claro! Neste caso, vinhos da Borgonha! A carta também contempla sugestões de outras regiões vinícolas. Mas, neste caso, minha dica é: aqui não se deixe levar pelas tentações de outras terras e se permita provar cada néctar produzido na Borgonha.

Créditos: Paulo Panayotis | Adriana Reis ©oqvpm

Sei que não vai dar para provar todos de uma só vez, ou vai? Então #ficaadica de voltar e voltar e voltar à Borgonha. Lembre-se de que esta parte linda da França fica a menos de duas horas de trem de Paris.

Hotel La Cloche Dijon. Créditos: Paulo Panayotis | Adriana Reis ©oqvpm

E Dijon é a porta de entrada perfeita para começar sua viagem por aqui. Já escolheu por onde quer começar esse interminável roteiro?

Jornalista se hospedou no Grand Hotel de La Cloche a convite do Escritório de Turismo da Bourgogne Franche-Comté, apoio CCHotels e seguro viagem Travel Ace.

Dicas da Dri:

  • Há um espaço para apreciadores de um bom charuto. Algo raro por aqui.
  • Não vale a pena ficar com carro alugado durante sua estadia na cidade pois o hotel é muito bem localizado.
  • Não deixe de ir ao bar do hotel.

Serviço

Endereço: 14 place Darcy – 21000 Dijon

Informações e reservas: http://hotel-lacloche.com

Escritório de Turismo de Bourgogne-Franche-Comté:  www.bourgognefranchecomte.com

Escritório de Turismo da Borgonha: www.bourgogne-tourisme.com

Acesse:

Youtube: www.youtube.com/oquevipelomundo

Instagram: www.instagram.com/oquevipelomundo

Facebook: www.facebook.com/oquevipelomundo

 

Crédito das fotos: Paulo Panayotis | Adriana Reis ©oqvpm

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