| A representante da região centro-oeste do estudo, Goiânia foi classificada também como berço da grosseria, com a maior pontuação média, de 6,76. Seguida pela cidade maravilhosa que, segundo seus residentes, pode não ter “encantos mil” . Com pontuação média de 6,58, o Rio de Janeiro foi classificado como a segunda cidade onde as pessoas são mais mal-educadas. Descendo para o Sul, Porto Alegre completa o pódio com 6,50 de média. Veja também as mais lidas do DT“Não é como se todas as pessoas desses lugares fossem rudes e grosseiras, mas podem manter alguns costumes que incomodam os outros no cotidiano. É isso que nosso ranking buscou medir”, explica Yolanda Del Peso, especialista em Outreach da Preply. O que pesou na resposta dos participantes foi que, pelo menos no Rio, as pessoas são muito barulhentas nas ruas e se distraem facilmente ao celular. A cidade recebeu pontuações altas nesses aspectos: 7,47 e 7,29, respectivamente. Já os residentes de Porto Alegre foram mal avaliados por não prestarem atenção em estranhos na rua. Aquela esbarrada sem o pedido de desculpas, aparentemente, acontece bastante por lá. Talvez como uma causa para isso, os porto-alegrenses também foram reconhecidos por se distraírem facilmente ao telefone. São Paulo, a maior metrópole do país, conhecida pela impaciência e pressa de seus habitantes, ficou apenas com a oitava posição, com média geral de 6,34. | | Das 15 cidades pesquisadas, Brasília (5,74), no centro-oeste, Natal (5,85), no nordeste, e Curitiba (5,91), no sul, mostraram que cada região do país tem seus representantes das boas maneiras, sendo classificadas como as cidades mais educadas. Mesmo sendo o palco das disputas políticas do país, Brasília foi mencionada como a que mais respeita seus pedestres e trabalhadores. Além disso, os brasilienses não costumam furar filas. O mesmo ocorre com os habitantes de Curitiba e Natal, que também são conhecidos por não falarem no alto-falante do celular em público e serem bem receptivos. O próprio site da prefeitura da capital do Rio Grande do Norte a descreve como um dos mais belos litorais do Brasil, que se estende por mais de 400 km habitado por “um povo hospitaleiro que recebe os visitantes de braços abertos”. Os comportamentos rudes mais comuns Além de revelar quais cidades do Brasil tinham os melhores e os piores modos, o estudo questionou os brasileiros sobre os comportamentos rudes mais comuns em todo o país. Os resultados mostraram que a distração com o telefone é o mais prevalente. Quem é craque em se distrair ao celular são os habitantes de Manaus (7,55), Rio (7,47) e Belo Horizonte (7,30), que tiveram as classificações mais altas nesse quesito. | | Quem mostra mais grosseria: locais ou não locais? O estudo também questionou se os entrevistados achavam que os “locais” – pessoas nascidas e criadas em suas cidades – eram mais indelicados do que os não locais ou se ambos eram igualmente rudes. Dentre todas as cidades, 12,75% achavam que os não locais eram mais rudes do que os locais; 31,73% acreditavam que os moradores locais eram mais descorteses; 45,82% achavam que ambos são igualmente mal-educados; e 9,70% afirmaram não saber. | | De acordo com os resultados do estudo, existem apenas cinco cidades com “moradores locais” mais rudes: Porto Alegre, Goiânia, Curitiba, Belo Horizonte e Campinas. Por outro lado, as cinco cidades onde os não residentes são mais indelicados incluem Natal, Rio, Belém, São Luís e Manaus. Quando você também considera o forte senso de identidade local predominante nesses centros urbanos, faz sentido os residentes atuais pensarem que os recém-chegados são rudes, em vez de sua cultura local. Hábitos de gorjeta: as cidades mais generosas do Brasil Para medir a generosidade local, o estudo questionou aos participantes quais são seus hábitos em relação a gorjetas. | | Os moradores também foram questionados quanto ao valor das gorjetas que ofereciam. A partir desses dados, foi calculado o tamanho médio da gorjeta que os residentes deixam em cada cidade para descobrir quais são os mais e os menos mesquinhos em uma escala de um a dez. | |
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