A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR) informa que o preço do querosene de aviação (QAV) registrou aumento de 137,8% em maio.
Este aumento, segundo nota enviada à redação do DT, é tendo como base o mesmo mês de maio de 2019, variação muito superior à alta do bilhete aéreo (22%) na mesma comparação. Os dados foram divulgados pela Agência Nacional de Aviação (ANAC).
Segundo a nota, esse aumento justifica o preço dos bilhetes aéreos, já que os principais fatores a colaborar com a subida da tarifa, é o preço do querosene de aviação, que tem como agravante o conflito entre Rússia e Ucrânia.
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Em nota, a ABEAR afirma que “É importante também destacar que o QAV representa mais de um terço dos custos das companhias aéreas e que o seu valor chega a ser 40% superior ao da média global”, frisa.
De acordo com a Associação, o preço do combustível é influenciado pela precificação da Petrobras, que cobra em dólares um insumo cujo nível de produção nacional é superior a 90%. Em 2021, o país produziu 93% (ou 4,1 bilhões do consumo total de 4,4 bilhões de metros cúbicos) do QAV consumido e importou apenas 7% (fonte: ANP). Além disso, o Brasil é o único país do mundo que tem um tributo regional sobre o QAV, o ICMS.