Desde o dia 12 de março, data em que a OMS declarou o coronavírus como uma pandemia a vida das corretoras de seguro e das agências de assistência ao viajante mudou. Essas empresas começaram a ser bombardeadas pela seguinte pergunta: “Meu Seguro-Viagem cobre o coronavírus?
Por REDAÇÃO DO DIÁRIO
Algumas empresas de assistência ao viajante já anunciaram planos especiais para a Covid-19. É o caso da GTA – Global Travel Assistance.
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“Foi uma das negociações mais demoradas já que a pandemia foi um fenômeno jamais visto, que ninguém havia experimentado”, afirma Celso Guelfi, presidente da GTA. De acordo com o executivo, as seguradoras possuem itens bem claros da não cobertura de imprevistos resultantes de fenômenos da natureza como inundações, terremotos, erupções vulcânicas, ciclones, furacões, etc. A pandemia foi inicialmente enquadrada como um fenômeno imprevisto, portanto, sem seguro.
Segundo ele, depois de muita negociação, que envolveu também a Superintendência de Seguros Privados, a Susep, e a seguradora que a GTA trabalha, se chegou a um teto máximo de 30 mil dólares para cobertura da Covid-19. “Prevíamos que a pandemia duraria dois ou três meses”, recorda Guelfi.
Lembra o executivo que muita gente, a partir de maio, quando a economia começou a reagir, queria viajar com algum tipo de cobertura do covid, principalmente para as viagens domésticas.
Celso explica que o plano Covid está atrelado ao plano normal de assistência de viagem. “As pessoas geralmente partem para sua viagens muito bem de saúde. Lá no destino, caso contraiam o vírus, a cobertura lhe oferece até 30 mil dólares em serviços de assistência médica, internação.
Mais passado que futuro
“Estou convicto, e as seguradoras também, que esta pandemia tem mais passado que futuro. A vacina está aí. O turismo vai recomeçar. É diferente de ter um negócio que faliu por erro ou incompetência. A economia nacional, global. os negócios continuam, e não perdemos nosso dna”, afirma Celso.