Patrick Mendes passa o bastão da Accor América do Sul para o belga Thomas Dubaere

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Por Paulo Atzingen*


A coletiva de imprensa virtual na manhã desta segunda-feira (5) reunindo Thomas Dubaere, novo CEO Accor América do Sul, e Patrick Mendes, futuro CCO Accor Global, serviu principalmente para Patrick apresentar seu trabalho à frente da rede francesa nos 9 anos que esteve no Brasil, e para Thomas mostrar sua expectativas diante de um cenário pós-pandêmico.

Patrick disse que experimentava um momento de tristeza combinado com aquele sentimento de felicidade de dever cumprido. “Os nove anos que passei aqui foram marcantes e é possível olhar onde estávamos e onde estamos agora”, disse.

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Patrick lembrou que ao assumir o posto de CEO em 2015 a Accor possuía 200 hotéis na América do Sul e hoje chega as 400 unidades hoteleiras. “Chegamos a 180 cidades do Brasil, foi um período fantástico!”, comemorou.

“A pandemia não é a razão dessa mudança. Estávamos no processo de mudança já algum tempo antes; a Accor tem um projeto robusto, dividido em Accor Operadora e Accor Invest”, lembrou.

Patrick Mendes, futuro CCO Accor Global (Reprodução de tela – DT)

Informal

Em um clima informal, Patrick enumerou as grandes mudanças da rede no âmbito global, falando da reorganização. (Leia Matéria publicada no DT no dia 10 de setembro)

“Temos três grandes pilares nessa reorganização. “FOCAR, SIMPLIFICAR E EXPANDIR”. 

 “A Accor tem uma cultura única de garantir sua sustentabilidade e crescimento.  Temos que apostar em nossos pontos fortes e em nossos talentos”, disse.

Patrick lembrou também da grande solidez financeira da empresa e sua participação nas aquisições, como o grupo Posadas (Caesar Park e Caesar Business). “Foram 400 milhões de dólares investidos nessa aquisição”, citou.

Thomas Dubaere, novo CEO Accor América do Sul (Reprodução de Tela – DT)

Legado

Entre elogios a diretores e equipe, Patrick acrescentou que pôde experimentar uma mudança da imagem da rede – que segundo ele era muito standardizada – e que passou a ser mais flexível com a chegada das novas marcas (Joe&Joe, Swissôtel, Fairmont), “Criamos produtos que são benchmarking para o mundo, fora da caixa”, comemorou.

E passou o bastão para Thomas: Thomas vai continuar esse trabalho de diversificação.

Antes de terminar reforçou a importância da Accor como escola, empresa formadora de profissionais. “Queremos que os colaboradores entrem na indústria do turismo e tenham um sonho: trabalhar na Accor”, disse. “Isto tem acontecido”.

A fala de Thomas foi mais enxuta e teve – logo no início – a grandeza de dizer que quando Patrick assumiu o cargo de CEO Accor América do Sul, o nome dele havia sido também cotado. “Não era ainda a minha vez, Patrick estava mais qualificado”, confessou.

Belga e com vastíssima experiência no mercado corporativo, com passagens por Luxemburgo, Holanda e Londres, Thomas mostrou-se muito entusiasmado com o Brasil, mesmo com o cenário atual.

A coletiva foi mediada pela VP de Comunicação Corporativa, Antonietta Varlese (Reprodução de Tela – DT)

Bom vendedor

“Não pensávamos que (a pandemia) iria afetar o mundo inteiro e afetou. Sempre algo de bom vem com uma crise e sempre saímos dela mais fortes. É a máxima do bom vendedor: ele só é bom mesmo se conseguir vender em uma tempestade”, pontuou.

“Estou sentindo muito prazer em estar aqui e ansioso para trabalhar e encontra-los pessoalmente”, falou Thomas.

A coletiva virtual teve a participação de mais de 130 pessoas entre jornalistas e profissionais da imprensa e do próprio grupo hoteleiro e foi mediada pela VP de Comunicação Corporativa, Antonietta Varlese.

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