Se já não bastassem as portarias e exigências dos órgãos oficiais de saúde (Organização Mundial da Saúde e Agência Nacional de Vigilância Sanitária) o Radisson Blu São Paulo segue à risca dois protocolos de prevenção contra o coronavírus: os protocolos internacionais da Radisson, bandeira hoteleira a qual o hotel pertence e da Rede Atlantica, administradora da marca no Brasil.
REDAÇÃO DO DIÁRIO
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O Radisson Blu São Paulo é uma daquelas unidades hoteleiras que atravessou o mar da pandemia mas não ancorou no porto, ou melhor não fechou as portas. “Embora com ocupação baixa, nos meses de março e abril hospedamos um grupo de executivos europeus que não conseguiu retornar para seus países. Além disso, temos moradores, proprietários das unidades. Não fechamos”, explica ao DT a gerente geral da unidade, Karen Stank.
“Preferimos continuar abertos para também atender o público que precisava de hotel em São Paulo, com isso, ganhamos muita experiência para o período pós pandemia que está por vir”, analisa a gerente geral.
Ao fazer um balanço dos meses anteriores, Karen não gosta de lembrar do mês de maio, mês em que o efeito da crise do Covid-19 na economia hoteleira como um todo foi nefasto. “O mês de maio foi muito ruim. O público internacional desapareceu”, lamenta. “Junho começou a melhorar e julho já foi um pouco melhor com 9% de ocupação. Agosto queremos dobrar esse percentual e, assim, mês a mês”, arrisca.
“E pensar que já reclamamos de índices de ocupação em torno dos 60%”, lembra Karen com bom humor.
30% de sua força total
O hotel que tem 216 apartamentos está funcionando com 30% de sua força total. Karen adianta ao DT que os hóspedes a lazer e em fins de semana têm sido a grande surpresa. “São famílias que vêm de carro do interior de São Paulo para cá. Infelizmente temos casos também de famílias que vêm acompanhar parentes que estão em tratamento do Covid-19, em hospitais particulares da capital”, comenta a executiva.
Protocolo
No que se refere ao “novo normal”, Karen antecipa que tanto a SGS (Société Générale de Surveillance) como a Bureau Veritas (empresas internacionais de biossegurança que dão o suporte à Radisson e à Atlantica, respectivamente) já auditaram o hotel. “Fomos auditados e aprovados, estamos mais do que aptos para continuar recebendo nossos hóspedes”, afirma a gerente geral.
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