Ralf Aasmann, diretor da AirTkt, fala sobre as consolidadoras e subconsolidadoras

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RETRÔ 2018 – Publicado dia 15 de agosto

O DIÁRIO conversou com Ralf Aasmann, diretor da AirTkt sobre esse embate mais ou menos velado entre consolidadoras e subconsolidadoras.

REDAÇÃO DO DIÁRIO

Como sabemos, as consolidadoras são corporações capitalizadas, detentoras de crédito junto às companhias aéreas e contam com certificações restritas junto à International Air Transport Association (IATA). Por outro lado, existem as consolidadoras de menor porte, que buscam espaços no mercado e desenvolvem modelos de negócio mais compatíveis com a realidade das pequenas e médias agências de viagens. Segundo o diretor Ralf Aasmann, há no Brasil hoje 10 consolidadoras representadas pela AirTkt, entidade criada em 2015.  Nesta entrevista, Ralf afirma que as grandes consolidadoras buscam redução de custos para poderem manter sua estrutura operacional eficiente e que as margens (de lucro) são muito pequenas e “dividir com uma sobconsolidadora, não tem como dar certo”. Abaixo a entrevista concedida ao DT:

DIÁRIO – Qual o posicionamento institucional da Airtkt em relação às empresas alcunhadas de subconsolidadoras?

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Nós alertamos o mercado, há cerca de um ano, que os subconsolidadores poderiam dar problemas oferecendo condições milagrosas. Essa modalidade, aparentemente benéfica ao mercado, poderia prejudicar os agentes de viagens em tarefas comuns como reemissão, reembolso, etc.

A expressão ‘subconsolidadoras’ tem conotação pejorativa ou simplesmente se refere ao porte da empresa de intermediação?

Na verdade é muito simples e não tem nenhuma conotação pejorativa. A subconsolidadora compra ou depende de uma ou mais consolidadoras. As subconsolidadoras não compram direto da empresa aérea. Muitas agências de viagens nem sabem disso.

Na visão da Airtkt, o mercado comporta o modelo de negócio dos players denominados subconsolidadores?

Não, pois as margens já são muito pequenas e ainda dividir com uma subconsolidadora, não tem como dar certo.

Quais os principais óbices ou senões à atuação destas empresas?

As grandes consolidadoras buscam redução de custos para poderem manter sua estrutura operacional eficiente. E os subconsolidadores operam com custos cada vez mais elevados e com margens impossíveis de se manter. Neste modelo, cedo ou tarde iriam quebrar e atingir as agências de viagens e o consumidor.

De acordo com a Airtkt, quanto representa, hoje, a fatia de mercado das chamadas subconsolidadoras? Há risco para a hegemonia das consolidadoras associadas à entidade?

Não sabemos quantas subconsolidadoras existem ou a fatia que representam. Nós apenas alertamos para que os agentes de viagens tomem muito cuidado e não se prejudiquem. Muitas vezes, as melhores condições não são as condições mais seguras. Não existe formula mágica para o crescimento! Nosso foco é cuidar dos interesses comuns das consolidadoras associados e ter novas associadas que atendam os pré-requisitos estabelecidos no estatuto da entidade.

O posicionamento da entidade sugere alternativas para acomodar o interesse de todos os players envolvidos, incluindo as agências de viagens?

A Air Tkt, com seus associados, procura ser uma segurança para as agências de viagens, promovendo seu fortalecimento, devido às responsabilidades que os agentes de viagens têm com seus clientes. As consolidadoras associadas da Air Tkt continuarão investindo em tecnologia para os agentes, assim como em serviço, facilidades de pagamento, atendimento em todo país com continuidade e transparência nos trabalhos.

#ralfaasmann # airtkt #consolidadoras #subconsolidadoras #iata #companhiasaereas

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