Resorts apresentam aumento na receita e queda na ocupação em 2017

Continua depois da publicidade
  1. REDAÇÃO DO DT
Alberto Cestrone, Antonio Carlos Bonfato, Ricardo Domingues. (Crédito: Ana Azevedo -DT)
Alberto Cestrone, Antonio Carlos Bonfato, Ricardo Domingues. (Crédito: Ana Azevedo -DT)
Ana Azevedo ( repórter feerlafree do DT) –

Nesta terça-feira (03) de abril, na 6° edição da  WTM Latim America,  a ABR( Associação Brasileira de Resorts) divulgou o relatório anual Resorts em Números, com estatísticas de desempenho dos associados 2017.

O estudo feito em parceria com o Senac, revela aumento de 3,98% na receita média obtida no ano e 59% de ocupação, índice 7,13% inferior ao ano anterior. Em 2017, 60,4% dos hóspedes utilizaram os resorts para fins de lazer, 12,4% para negócios e 17,3% para eventos.

Mesmo com queda de ocupação, o professor e pesquisador Antônio Carlos Bonfanto se mantém otimista em relação às previsões para este ano. “Os números devem ser melhores em 2018. Os primeiros sinais são de uma retomada em eventos corporativos e não teremos provavelmente quedas na demanda de lazer” declara.

Veja também as mais lidas do DT

O aumento na vinda de turistas estrangeiros, principalmente dos países isentos de visto, aumenta a expectativa de benefícios para os resorts. “Há dez anos, os estrangeiros foram responsáveis por 43% da nossa ocupação, hoje, são pouco mais de 9%. Com a facilidade de obtenção de visto eletrônico e a maior oferta de voos internacionais, temos uma janela de oportunidade para atrair novamente esse público”, declara Alberto Cestrone, presidente da ABR.

Análise segmentada

O estudo abrange também estatísticas por segmentos de resorts. Empreendimento all inclusive, por exemplo, tiveram ocupação média de 68,4% no ano passado, enquanto os que operam nos demais regimes de pensão (MSP,FAP,outros) registraram 56%3%. Comparando por localização, os resorts de praia também tiveram vantagem sobre os de campo, com 63,6% de ocupação.

A receita média dos resorts de campo foi maior que  a dos localizados em praia, com R$1.243; quando separados por tipo de pensão, o grupo de resorts que não operam em sistema all inclusive teve o índice de R$919,44. Ambos os resultados são superiores aos registrados em 2016.

Por fim, os resorts de campo tiveram TRevPAR superior aos resorts com praia, com R$615,33. Já na classificação por regimes de pensão, os resorts all inclusive tiveram desempenho superior, com R$560,21 contra R523,73 dos demais resorts. “Hotéis que operam neste regime de pensão atraem os viajantes por permitirem uma previsão mais assertiva de gastos em uma viagem”, afirma Bonfanto.

Publicidade

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Recentes

Publicidade

Mais do DT

Publicidade