Resorts brasileiros avançam em questões ESG, aponta Equipotel

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Arena ESG reúne especialistas para discutir agenda de responsabilidade social e ambiental

Por Bruno Almeida, colaborador do DIÁRIO

A edição de 2024 do Equipotel recebe a Arena ESG (sigla em inglês para Ambiental, Social e Governança), um espaço para discutir aspectos para discutir como a agenda de responsabilidade social e ambiental deve guiar o setor do turismo. O evento acontece no Expo Center Norte, em São Paulo.

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Nesta quarta-feira (18), foi apresentado o Panorama ESG de Resorts, projeto que tenta compreender como o segmento de resorts pode evoluir na pauta ESG. A iniciativa é desenvolvida pela Resorts Brasil em parceria com a GKS Inteligência Territorial, com o apoio do Ministério do Turismo (MTur) e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Um pouco antes, abrindo os trabalhos do dia, Antonietta Varlese (Accor Americas)e
Raquel Pazos (Ibiti Projeto), debateram sobre gestão e governança.

Abrindo os trabalhos do dia, Antonietta Varlese (Accor Americas) e Raquel Pazos (Ibiti Projeto), debateram sobre gestão e governança.

Avanços sustentáveis nos resorts

Durante sua palestra, “Jornada ESG na hotelaria: aspectos essenciais” Cássio Garkalns, da GKS, trouxe os principais resultados do Panorama e como aconteceram as medições realizadas pela empresa em 2023. Para ele, o país pode comemorar avanços sustentáveis e sociais nos resorts, ainda que melhorias sejam necessárias.

“O nível de maturidade, na escala de 1 a5, considerando os 23 (resorts) respondentes, trazem que os índices de 2,92% na questão ambiental; 4,18% no social; e 3,81% na governança”, explicou. Segundo Garkalns, a ideia com os indicadores é “comparar e ver como as empresas estão evoluindo. E ver se a associação como um todo também está evoluindo nessa jornada ESG”.

Cássio Garkalns (GLS) trouxe indicadores ESG nos resorts do Brasil
Cássio Garkalns (GLS) trouxe indicadores ESG nos resorts do Brasil (Foto: Bruno Almeida / DT)

“É preciso levar em consideração o tamanho dos resorts e as dificuldades, em especial na questão ambiental, que tem o pior resultado entre os três aspectos do ESG. Por exemplo, não dá para, de uma hora para outra, os resorts resolverem colocar placas solar tão rapidamente, porque as distâncias são grandes, os empreendimentos são grandes. Mas (o indicador) é um aspecto motivador para uma agenda mais agressiva no ano que vem”, finalizou Garkalns.

Arena ESG

A Arena ESG ainda contou com mais painéis compostos por diferentes segmentos do turismo. O assessor da Gerência de Sustentabilidade da Embratur, Paulo Albuquerque, celebrou como a pauta ESG vem sendo tratada.

“Mesmo existindo desde 1960, nunca tinha se pensado em vender o Brasil lá fora sob o olhar da sustentabilidade (…) Se formos lá fora na América do Norte, Europa, é isso que irão responder (sobre os principais atrativos turísticos no país): praias, Rio de Janeiro, carnaval, cultura, pessoas legais. São ideias muito superficiais, que não retratam exatamente tudo o que a gente tem para mostrar. É com essa imagem que nossa equipe pensa em como reposicionar o Brasil”, apontou.

A noite de quarta terminou com o painel Tendências do ESG no turismo, realizado entre o diretor de operação Latam da RX Global, Carlos Abreu, presidente executiva da Braztoa, Marina Figueiredo, e head de sustentabilidade do Grupo Cataratas, Talita Uzeda.

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