Revista Eco 21 inicia nova era de comunicação

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Lúcia Chayb e René Capriles, editores

Em Dezembro de 1990 a ECO•21 nascia com o nome de ECO-RIO, edição impressa com frequência trimestral até Outubro-Novembro-Dezembro de 1999, quando passou a circular bimestralmente. Em Janeiro-Fevereiro de 1999 mudou definitivamente para ECO•21.

Desde Janeiro de 2001 passou a circular mensalmente até Fevereiro de 2020. Os fatos que se sucederam nacionalmente desde o processo do impeachment de Dilma Rousseff determinaram que a verba das empresas para publicidade ficasse escassa, principalmente em se tratando de mídias ambientais impressas como a revista ECO•21.

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O tsunami econômico que arrasou a área ambiental com a eleição de Bolsonaro e a opção do advogado Ricardo Salles para ser o Ministro do Meio Ambiente fechou todas as portas dos apoios oficiais.

A imprensa ambiental baseada na ciência, no conhecimento dos povos tradicionais e na responsabilidade ambiental das empresas perdeu uma importante fonte publicitária. Mesmo mortalmente feridos, continuamos na luta, mas a partir de agora passamos a circular bimensalmente até que a realidade econômica volte ao seu patamar normal. Estaremos presentes nas diversas linguagens da Internet.

Da nossa redação continuaremos denunciando o desmatamento irracional dos diversos biomas nacionais, Amazônia, Cerrado, Caatinga, Pantanal, Mata Atlântica, Campos Sulinos. Não vamos esquecer as invasões dos garimpeiros que destroem a floresta e envenenan a vida nas águas amazônicas injetando mercúrio para obter ouro e outros metais preciosos que em nada beneficiam às populações locais. Informaremos sobre as lutas dos biólogos, climatologistas, engenheiros florestais, dosespecialistasem exploração mineral, dos ambientalistas que lutam para preservar o nosso Planeta.

O desafio da nova linguagem aberta pela Internet é um campo a ser desbravado para levar informação de qualidade aos nossos leitores, assinantes tradicionaise novos seguidores. Continuaremos nessa nova forma de comunicação nos aprimorando a cada edição.

Isso tudo culmina com a pandemia do Novo Coronavírus.

Ficamos isolados pessoalmente nas nossas casas, mas não desconectados; estaremos sempre empenhados na sobrevivência de Gaia, ou Gea, ou Terra, acreditando que é um corpo vivo em constante mutação. Isso nos ensinou um velhinho que hoje tem 101 anos e chama-se James Lovelock.

Se a Terra é resiliente, nós também nos renovaremos sempre. Para isso contamos com a sua participação e constante estímulo. Gratidão por nos acompanhar, colaborar com artigos, publicidade, incentivos moral e financeiro.

Receba esta edição com profundo agradecimento e esperança de dias melhores.

Lúcia Chayb e René Capriles

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