Com 15 novas praças e investimento de R$ 44 bilhões, Paraná contará com rodovias mais modernas
Edição DIÁRIO com agências
Apresentado extraoficialmente em agosto pelos governos estadual e federal, o novo modelo de concessão das rodovias do Paraná promete diminuir os valores das tarifas de pedágio e apresentar mudanças no formato de disputa pelos lotes.
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Esta é uma oportunidade de esperança para o setor de transporte rodoviário de cargas (TRC), uma vez que os projetos prometem uma série de obras e melhorias.
Segundo a 23º Pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) em 2019, 52,2% da malha rodoviária do Estado do Paraná apresentam algum tipo de deficiência, sendo classificadas como regulares, ruins ou péssimas. Os demais 43,9% foram avaliados como ótimos ou bons. Vale ressaltar que o estudo considera as condições do pavimento, da sinalização e da geometria das vias.
Ainda de acordo com a Confederação, as inadequações do pavimento na região Sul do Brasil abarcam na elevação do custo operacional do transporte, em torno de 28,6%.
Empresários do segmento reforçam a necessidade de uma concessão de rodovias que apresentem obras de infraestrutura eficazes.
O novo modelo prevê 15 novas praças de pedágio, sendo 42 no total. A necessidade de novas praças se dá em razão de a nova concessão ser maior que a atual, de modo que o projeto conta com uma praça a cada 70 quilômetros. As reformas incluem a duplicação de quase 1,8 mil quilômetros, a instalação de internet sem fio em todos os trechos, a construção de 10 contornos urbanos e de faixas adicionais em rodovias já duplicadas, além de terceiras faixas, câmeras de monitoramento e iluminação em LED. Tais obras demandarão R$ 44 bilhões em investimentos, abarcando 3,3 mil quilômetros de rodovias no pacote, sendo 65% federais e 35% estradas estaduais.
As atuais concessões têm o prazo datado para novembro deste ano; no entanto, mesmo após o término, o Estado informou que o atendimento em casos de acidentes estará garantido. A manutenção das rodovias estaduais será de responsabilidade do governo do Estado, enquanto as federais devem ser mantidas pelo governo federal.
Além do mais, de acordo com a Secretaria de Infraestrutura e Logística, a cobrança de pedágios estará suspensa até que os trechos sejam assumidos pelas novas concessionárias.
PC