Rosy de Sá Cardoso, pioneira do jornalismo paranaense, morre aos 95 anos

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Primeira mulher a conseguir o registro profissional de jornalista no Paraná, Rosy de Sá Cardoso atuou por mais de 60 anos na imprensa paranaense

Publicado dia 02 de fevereiro (RETRÔ 2023)

A jornalista Rosy de Sá Cardoso, pioneira entre as mulheres no jornalismo paranaense, faleceu na madrugada desta quinta-feira (2), aos 95 anos. Profissional importante na imprensa, foi a primeira mulher a obter o registro profissional de jornalista no Paraná. Por mais de seis décadas atuou nas redações dos jornais O Dia, Estado do Paraná e Gazeta do Povo, onde trabalhou por 40 anos.

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Segundo matéria assinada por Vivian Faria e publicada hoje (2) na Gazeta do Povo, Rosy estava internada no hospital da Cruz Vermelha, em Curitiba. O óbito foi motivado por falência múltipla dos órgãos em decorrência da idade avançada.

Segundo a Gazeta do Povo, Rosy iniciou a carreira como cantora de boleros na Rádio Guairacá. Entretanto, teve que deixar a atividade por causa de um calo nas cordas vocais. Assim, a partir daí, aos 21 anos, ela passou a atuar no jornalismo, onde fez brilhante carreira e fez história.

Além de ser a primeira mulher jornalista com registro profissional no Paraná, Rosy foi também foi pioneira ao se associar ao Sindijor-PR, o sindicato da categoria no estado, que em nota lamentou a morte e afirmou: “o jornalismo brasileiro sofreu uma grande perda”.

O prefeito de Curitiba, Rafael Greca, também lamentou a morte da jornalista. “Era filha de dona Xaguana Gomes de Sá e Jayme Machado Cardoso. Estreou cantando boleros na Rádio Guairacá”, afirmou em nota.

Descobriu no Turismo uma paixão

Rosy escreveu colunas, entrevistou políticos, cobriu um jogo do Brasil na Copa do Mundo de 1950, se aventurou como apresentadora na televisão. Além disso, viajou muitas vezes ao exterior, o que a fez descobrir e se encantar pela editoria de Turismo, à qual se dedicou exclusivamente por 30 anos (1969 a 1999). Ao longo dos seus 95 anos de vida, conheceu cerca de 90 países nos cinco continentes – fora as inúmeras viagens nacionais.

Por fim, após 22 anos à frente da editoria de Turismo na Gazeta do Povo e de 51 de carreira, se afastou da função de editora, mas seguiu na redação. Porém, continuou escrevendo matérias, revisando o jornal e compartilhando experiência com os colegas mais novos. De acordo com a publicação, só deixou de ir ao jornal em 2017, depois do fim da edição diária impressa.

Veja matéria completa na Gazeta do Povo.

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