A COP30 é a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, um dos encontros globais mais importantes sobre o futuro do planeta. O evento reúne chefes de Estado, cientistas, ativistas e representantes da sociedade civil para discutir soluções que reduzam os impactos das mudanças climáticas e garantam um desenvolvimento mais sustentável. Em 2025, Belém do Pará será o centro dessas decisões históricas.
REDAÇÃO DO DIÁRIO – com informações do MTur
Mas afinal, o que é a COP30 e por que ela é tão relevante? A conferência é realizada anualmente pela ONU e tem como principal objetivo avaliar os compromissos climáticos firmados pelos países que assinaram o Acordo de Paris. É um espaço onde se definem metas de redução de emissões de gases do efeito estufa, políticas de transição energética e ações de preservação ambiental em escala global.
Sediar a COP30 é uma conquista histórica para o Brasil — especialmente para Belém, porta de entrada da Amazônia. A escolha da capital paraense simboliza o reconhecimento internacional da importância da floresta amazônica no equilíbrio climático do planeta e coloca o país em posição de destaque nas discussões sobre sustentabilidade, economia verde e justiça ambiental.
De cara nova, Belém está pronta para receber os turistas durante a COP30
Belém vive um momento de transformação às vésperas da COP30, que começa em 10 de novembro de 2025. A capital do Pará, escolhida como sede da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, passa por uma renovação que une infraestrutura moderna, valorização cultural e compromisso com a sustentabilidade. Obras, novos espaços públicos e investimentos turísticos estão preparando a cidade para receber delegações de todo o mundo e fortalecer sua vocação como porta de entrada da Amazônia.
Os investimentos, que ultrapassam R$ 630 milhões, resultam de uma parceria entre o Governo Federal, o Governo do Pará e a Prefeitura de Belém. Entre as principais ações estão a modernização do Aeroporto Internacional, a requalificação do Terminal Portuário de Outeiro e a criação de novos espaços urbanos e culturais voltados à mobilidade e à convivência sustentável. A nova Belém nasce com ruas mais iluminadas, áreas revitalizadas e equipamentos turísticos que aproximam o visitante da história, da gastronomia e da diversidade amazônica.
Entre os destaques dessa transformação estão o Mercado de São Brás, completamente restaurado; o Parque Linear da Nova Doca, que conecta lazer, cultura e transporte às margens da Baía do Guajará; e o Museu das Amazônias, dedicado à biodiversidade e às identidades culturais da região. Já no Complexo Porto Futuro, o visitante encontra o Armazém da Gastronomia, a Caixa Cultural Belém e o novo Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia, um espaço de mais de 6 mil m² voltado à pesquisa, ciência e sustentabilidade.
Outros espaços, como o Porto Futuro II e o Parque da Cidade — área oficial da COP30 —, reforçam o compromisso da capital com o desenvolvimento urbano verde. As ilhas de Mosqueiro, Outeiro e Combu também foram integradas ao novo mapa turístico e ambiental de Belém, valorizando o turismo de natureza e de base comunitária. “Mais do que obras e embelezamento urbano, a COP30 simboliza uma mudança de mentalidade. É o momento de o povo amazônida mostrar ao mundo como desenvolvimento e preservação podem caminhar juntos”, destaca o educador ambiental Everson Pureza, de Abaetetuba (PA).
Impacto econômico
O impacto da preparação para a COP30 já é visível na economia local. Novos empregos diretos e indiretos surgiram nas áreas de construção civil, hotelaria, transporte e serviços. A rede de hospedagem foi ampliada com novas unidades hoteleiras, hospedagens por temporada e cerca de 5 mil leitos em navios-hotel que serão atracados no Porto de Outeiro. A iniciativa garante estrutura adequada e conforto para turistas, jornalistas e participantes do evento.
Para o ministro do Turismo, Celso Sabino, o legado deixado pela COP30 vai muito além da conferência. “A COP30 é mais do que um encontro mundial sobre o clima. É uma oportunidade de mostrar ao mundo o potencial turístico, cultural e econômico da Amazônia. As transformações em Belém fortalecem o turismo sustentável, geram empregos e deixam benefícios duradouros para a população local”, afirmou.
Com novas paisagens urbanas, maior integração social e um olhar voltado ao futuro, Belém se consolida como símbolo de equilíbrio entre progresso e preservação. A cidade que se prepara para receber a COP30 também se prepara para um novo tempo — mais sustentável, mais humano e, acima de tudo, mais amazônico.
Fonte: Assessoria de Comunicação do MTur




