‘Somos os mestres das coisas quando nossas emoções nos respondem’ – Saint-Exupéry

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‘Somos os mestres das coisas quando nossas emoções nos respondem’
Saint-Exupéry, em seu primeiro livro “Correio Sul”
Você já deve ter se perguntado alguma vez _“se certa situação delicada acontecesse comigo, qual seria a minha reação?”_, nunca sabemos até que realmente venhamos a experienciar algo. Só teremos a plena convicção de como é algo quando vivenciamos, porque ao viver, reagimos e sentimos aquilo.
Como diria Saint-Exupéry _“quando nossas emoções nos respondem”_, somos capazes de colocar na balança aquilo pelo qual vale ou não a pena lutar. Aquilo que saberemos que é importante, não no sentido de trazer algum retorno a nós, mas aquilo pelo qual faz sentido em nossa filosofia de vida.
Uma vida sem emoção, guiada pela racionalidade 100% do tempo costuma tropeçar no engano. Há momentos em que precisamos nos perguntar como estamos nos sentindo em determinada situação para aí sim tomar uma atitude sensata. Pois a sua mente pode guiar, mas o coração quando fala precisamos parar para ouvir.
Saint-Exupéry
Saint-Exupéry ficou no deserto por 18 meses em um alojamento no Cabo Juby no Marrocos, hoje Tarfaya, quando escreveu o “Correio Sul”
E ficamos curiosos de como Saint-Exupéry teria chegado a essa reflexão, quando estava servindo a Latécoère no deserto por 18 meses em um alojamento no Cabo Juby no Marrocos, hoje Tarfaya, quando escreveu o “Correio Sul” em 1927 e 1928 ainda nos primórdios de sua carreira de piloto comercial, obra que abriga essa célebre frase.
Romance de estreia do autor, ele encontrou refúgio nos papéis e caneta durante os longos períodos de isolamento e silêncio que deram lugar a episódios turbulentos e desafiadores da vida de um aviador ainda no início do século XX, quando a aviação ainda dava seus passos iniciais. Suas primeiras aventuras foram eternizadas na obra. “Correio Sul” é uma obra livre e original de um piloto que conta em detalhes sua rotina como aviador comercial, que surpreendeu o público positivamente publicada em 1929 e ainda hoje continua sendo uma leitura que vale a pena pela sua originalidade.

Crédito José Augusto Cavalcanti Wanderley
Colaborou: Nicole B. Vieira da Rocha Santos
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