REDAÇÃO DO DIÁRIO
A segurança dos hotéis brasileiros foi pauta no segundo painel do dia. A mesa teve a presença de Mario Cezar Nogales, Mário Baptista de Oliveira e Inbal Blanc como debatedores, e o editor-chefe do DIÁRIO, jornalista Paulo Atzingen, fez a moderação do debate.
Inbal, que foi oficial da tropa de elite do Exército Israelense e já trabalhou com segurança de hotéis e turismo no setor privado, apresentou números da hotelaria brasileira com relação a quantia em dinheiro perdida pelo país nos últimos anos. O prejuízo foi constatado em meio a comparação entre o crescimento do setor no mundo (40%) e no Brasil (11%)*, o que gera um grande déficit na economia brasileira.”Crie treinamentos, procedimentos e auditem os próprios funcionários”, sugeriu o profissional.
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Mário Cezar Nogales, consultor hoteleiro, deu continuidade ao tema falando a respeito do treinamento e da capacitação de pessoas neste segmento, além da própria contratação dessas. As três colocações foram questionadas por Nogales e são, em sua opinião, ações as quais necessitam de maiores ações corretivas. “Ter um bom relacionamento com instituições de segurança é importante”, pontuou.
Por último, Mário de Oliveira, diretor geral da empresa Protege S/A e presidente da Proair, citou a necessidade do setor pensar em segurança além de fatores arquitetônicos e estéticos.
Em uma analogia didaticamente brasileira, Oliveira comparou o futebol ao empreendimento hoteleiro, colocando que “a segurança é igual ao goleiro. Ele só surge em manchetes nos jornais quando falha ou no momento em que faz todas as defesas possíveis. E é assim na hotelaria. A segurança só vai virar destaque no instante em que deixar a desejar”, explicou Mário.