Uma pesquisa recente realizada pelo Ministério do Turismo, por meio do Boletim de Inteligência de Mercado no Turismo (BIMT), aponta que o Turismo Rural esse será um dos segmentos mais relevantes no contexto do pós-pandemia.
EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências
O Turismo Rural será impulsionado pelas preferências dos consumidores por viagens de curta distância e atividades ao ar livre. “Para quem pretende trabalhar com o turismo rural a principal dica é o foco no cliente (turista)”, adianta Ricardo Roitburt docente da área de turismo do Senac São Paulo.
Segundo ele, o interessante deste tipo de turismo é que o proprietário rural não precisa reinventar a roda, mas fazer alterações nos espaços para receber os turistas e treinar os funcionários para um bom atendimento. “Fora isso, é levar o visitante para vivenciar as atividades que já eram desenvolvidas na propriedade, experimentar os sabores da culinária, a tranquilidade do distanciamento dos centros urbanos, a proximidade com os animais e a natureza, ou seja, uma maneira de se distanciar do caos por meio de experiências únicas com foco nas culturas e tradições do estilo de vida do interior”, destaca Ricardo Roitburt. A seguir uma série de dicas para quem busca empreender no Turismo Rural:
- • Ofereça um cardápio composto pela culinária típica do interior
- • Disponha de fogão a lenha
- • Desenvolva experiências diferenciadas que proporcionem contato com a natureza e interação com animais
- • Crie experiências diferenciadas como colheita, processo de compostagem e passeio de trator
- • Inclua recreações geralmente oferecidas em hotéis como piscina, sala de jogos, quadras, monitoria entre outros
- • Crie um ambiente acolhedor
- • Ofereça mimos de boas-vindas
- • Conheça o que é praticado pelo mercado e busque alternativas para realizar o mesmo serviço
Ele finaliza lembrando que é necessário entender que muitos vivem nos centros urbanos e não conhecem o ambiente rural, possuem receios e medos que podem ser uma barreira para a experiência no hotel. “Conhecer o cliente, suas necessidades, anseios e preocupações é fundamental para adequar o espaço, treinar os funcionários e receber de maneira primorosa. Outro ponto é pensar em como criar acessibilidade na propriedade, dando possibilidade para pessoas com mobilidade reduzida, deficiências visuais, auditivas e cognitivas apreciarem a experiência da mesma maneira que todos os outros hospedes”, finaliza Roitburt.
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