Viagens corporativas em outubro movimentam R$ 9,5 bilhões

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O setor de viagens corporativas em outubro movimentou R$ 9,5 bilhões, e o setor cresceu 45,9% em relação ao mesmo período de 2021

Criado pela FecomercioSP, em parceria com a Associação Latino Americana de Gestão de Eventos e Viagens Corporativas (ALAGEV), o Levantamento de Viagens Corporativas (LVC), apresenta movimentação de R$ 9,5 bilhões no setor em outubro. Esse número representa crescimento de 45,9% em comparação com o mesmo período de 2021 e de 1,5% em relação a 2019, e comprova que o mercado segue em sua trajetória sólida de expansão.

Tabela com o Levantamento de Viagens Corporativas em Outubro.
Levantamento de Viagens Corporativas em Outubro (Foto: Divulgação)

Além disso, o faturamento acumulado e registrado, de janeiro a outubro de 2022, foi de R$ 76,6 bilhões, pouco mais que o dobro do mesmo período do ano passado, que chegou a R$ 38 bilhões. Houve movimentação de mais de R$ 38 bilhões pelas empresas junto a companhias aéreas, locadoras de veículos e meios de hospedagens, entre outros fornecedores.

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Tabela com o Levantamento de Viagens Corporativas dos últimos 13 meses
Levantamento de Viagens Corporativas dos últimos 13 meses (Foto: Divulgação)

Também, sem ultrapassar o orçamento, mesmo com a elevação dos custos, as organizações estão analisando várias estratégias para continuar realizando seus negócios face to face. O levantamento destacou que em um mês, desafiador para o corporativo, o crescimento foi importante para mostrar a solidez não só da recuperação, mas da superação dos gastos com viagens de negócios e eventos.

Viagens corporativas em outubro: veja os fatores determinantes

Isso ocorreu mesmo com dois finais de semana de eleições e um feriado nacional no meio (12 de outubro). Mas destaca também que parte desse volume não está ligado ao aumento do número das viagens e eventos em si.

Esse cenário é causado por uma série de fatores como aumento dos itens relacionados a viagens e eventos em razão da inflação local e global. Além da pandemia, falta de mão de obra, guerra da Ucrânia com as rupturas das cadeias globais de abastecimento, desencadeando um problema econômico mundial de escalada de preços, ressalta o LVC.

“Estamos falando de um ano de sucesso, que apresentou resultados positivos para o nosso setor. Conseguimos atender ao desejo das pessoas de realizar eventos presenciais, mas ainda estamos enfrentando alguns obstáculos que afetam os valores altos de produtos e serviços”, disse Giovana Jannuzzelli, diretora executiva da ALAGEV.

“Entendo que em 2023 manteremos esse crescimento favorável e voltaremos a viajar em patamares como os de 2019 e talvez até acima, pois os números indicam uma variação muito pequena na comparação de outubro/22 com outubro/19”, ressaltou Giovana. 

Viagens corporativas nos próximos meses e em 2023

A expectativa é positiva para as análises de novembro, considerando este o último mês com a atividade a pleno vapor. Diferentemente do lazer, as viagens corporativas reduzem consideravelmente nos meses de dezembro e janeiro, dadas as festas e férias escolares.

Também, as empresas já refizeram o seu planejamento para o próximo ano, com um orçamento mais alto ou impondo mais condições para a realização de viagens e eventos. Tais decisões têm sido tomadas diante da falta de clareza sobre a inflação futura. Assim, considera-se maior seletividade por parte dos gestores com os preços das passagens aéreas permanecendo bastante elevados.

“2023 tende a ser um ano de busca por soluções alternativas que preservem as viagens de negócios, porém ponderando e incluindo na equação a agilidade das reuniões online e o peso da elevação dos preços no orçamento anual, explicou Mariana Aldrigui, presidente do Conselho de Turismo da FecomercioSP.

“Soluções que excluam viagens aéreas, aumentando, por exemplo, a demanda por hotéis e destinos acessíveis usando ônibus e carro podem ter destaque especial”, complementou a presidente.

“Como esperávamos, 2022 registrou o extremo positivo do pêndulo, ou seja, um retorno consistente de viagens e reuniões presenciais, e o equilíbrio pode significar uma redução neste volume para o próximo ano”, comentou Mariana. 

Para acompanhar o conteúdo completo do estudo, acesse o link.


EDIÇÃO DO DT (CF) com agências.

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