Durante o mês de setembro a população de SP poderá contribuir com o projeto que abrange as áreas do Água Branca, Villa-Lobos e Candido Portinari
EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências
A Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente (SIMA) publicou nesta quinta-feira (2) os documentos para consulta pública do processo de concessão de três parques da capital. A medida visa dar transparência e oportunidade para a participação popular no projeto que pretende passar a administração dos parques Villa-Lobos, Candido Portinari e Água Branca à iniciativa privada.
O objetivo da concessão é ampliar as atividades de lazer, educação ambiental, esporte, cultura e turismo dos parques, bem como revitalizar os equipamentos existentes e instalar novos atrativos, como anfiteatros, restaurantes e cafés. A medida também permitirá desonerar o Estado dos serviços de vigilância patrimonial, limpeza e manutenção, que ficarão a cargo da concessionária e serão fiscalizados pela SIMA. Vale destacar que não haverá cobrança de ingressos para entrada nos parques.
A população tem até o dia 3 de outubro para enviar suas contribuições. Os documentos ficarão disponíveis no site da secretaria. Paralelamente, em setembro, também ocorrerá a audiência pública no dia 16. Posteriormente será publicado o edital no modelo concorrência internacional.
Água Branca
O parque da Água Branca conta com uma área de 136 mil m² com 70 edificações. Antes da pandemia, o local recebia 2,9 milhões de visitantes por ano. Localizada na região da Barra Funda, a área verde conta a história da evolução das atividades agrícolas.
A proposta do Estado prevê, entre outras medidas, que o concessionário mantenha as características históricas do parque e requalifique áreas como o aquário e centro de educação ambiental, conhecido como Museu Geológico.
A iniciativa privada deverá manter também o espaço de leitura, a feira de produtos orgânicos e as atividades para a terceira idade.
Villa-Lobos e Candido Portinari
Os parques Villa-Lobos e Candido Portinari são vizinhos. Juntos possuem uma área de 850 mil m² e 33 edificações. Antes da pandemia, mais de 11 milhões de pessoas visitavam os espaços anualmente.
Além da requalificação dos equipamentos existentes, a concessão prevê também melhorias para o impacto do viário e implantação de Serviços e atividades para cultura e lazer previstas no projeto original.