Redação do DIÁRIO
Após remodelar e lançar o novo site também em versão mobile e com sistema de reservas online, a W’Inn Hotels a partir de agora possui central de reservas, além de escritórios comerciais da rede em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte, Brasília e também nos Estados Unidos.
Outra novidade é que ainda durante este ano serão apresentados mais unidades hoteleiras para o portfólio da W’Inn Hotels. Sobre isso, o diretor de Operações e desenvolvimento da W’Inn Hotels, falou ao DIÁRIO em entrevista. Confira:
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DIÁRIO – Você acredita que este é o momento econômico oportuno para lançar uma nova marca no mercado hoteleiro?
THARLES BALEN – A atual situação econômica nacional realmente é delicada, mas pensamos que bons investimentos e bons negócios se fazem em momentos de retração como passamos agora. Acredito que todos têm espaço dentro do mercado. Cada operadora tem seu diferencial. Por termos certeza do nosso trabalho, sabemos que vale a pena lançar uma marca nova com a filosofia de trabalho que temos, que é foco e resultado.
DIÁRIO – Corporate, garden, Easy e Soho, são nomenclaturas muito sugestivas. Explique esses conceitos.
THARLES BALEN – A parte do corporate são hotéis em grandes centros econômicos voltados exclusivamente para clientes que estão em viagens a trabalho. Depois temos o Easy, que, ao ser criado, foi pensado como hotel fácil, um hotel econômico também voltado para o turismo de negócios que fornece para os hóspedes qualidade de forma mais fácil e econômica. O Garden é um hotel que invoca o bem estar das pessoas com os centros de saúde que seriam spas com conforto e excelência de atendimento. Lugares de muito requinte e de aspecto único. Por último o Soho, que seria uma característica de hotéis long stay [longas estadias], para executivos que procuram grandes centros econômicos como São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba e precisa fixar moradia temporária, precisa morar nesse lugar por um tempo. Um estilo de empreendimento para longas estadias.
DIÁRIO – Poderia adiantar a quota de participação do grupo em percentuais e quanto é o investimento para implantação dos hotéis nos primeiros anos?
THARLES BALEN – Somos uma administradora em três segmentos. Ou administro o empreendimento, ou alugo o empreendimento, mantendo o parte do nome e agrego a ele a minha marca, ou utilizo o empreendimento como membership, que seria um tipo de franquia. Hoje a empresa está muito mais voltada para o aluguel, arrendamento de empreendimentos. Cada bandeira tem o seu espaço. Assim, não tenho um valor de investimento, eu não invisto dentro do hotel, tenho um hotel pronto. Com o decorrer do tempo, sim, é necessário um investimento para mantê-lo sempre atualizado e modernizado.
DIÁRIO – Como o senhor vê o mercado hoteleiro, especificamente no Sul/Sudeste do Brasil, região que pretendem investir?
THARLES BALEN – A região Sul e a região Sudeste são grandes polos industriais onde estão grandes empresas. Outras regiões como Nordeste e Centro-Oeste, são mais voltadas para o lazer. Nós, com nossa sede em Londrina, no Paraná, somos sulistas. Queremos essa expansão em um raio que tenhamos condições de atuação, por isso queremos expandir na região Sul, onde podemos ter este tipo de visão. Como não somos uma empresa tão grande, acredito que ter um empreendimento no Nordeste, não teria a mesma atenção que um empreendimento no Sul. Por isso criamos um raio de atuação. Estar presente onde precisamos estar presentes.
DIÁRIO – Qual é o processo de contratação de profissionais que vocês estão utilizando?
THARLES BALEN – Sou um profissional de hotelaria há um certo tempo e acabo tendo bastante conhecidos dentro do trade turístico e hoteleiro, contamos com alguns colegas e chegamos em alguns profissionais. A empresa possui um departamento de recursos humanos, no nosso site recebemos muitos currículos. Também tem tido bastante resultados com o LinkedIn, recebendo profissionais de diversas áreas.
Quando se fala em “crise econômica” quer dizer que o consumidor pagará pelo produto/serviço o preço que realmente valer, conforme podemos citar como exemplo: a matéria deste Jornal de que os paulistanos estão economizando nas viagens. Se os chamados “equipamentos de turismo”: especialmente hotéis, oferecessem diárias com preços mais condizentes a realidade dos turistas, poderia haver uma taxa de ocupação dos hotéis em percentual maior e, em contrapartida a receita próxima do que pretendiam auferir, algo próximo o que as companhias aéreas verificaram, especialmente a Azul: foco na parceria com fornecedores, para poderem oferecer preço acessível, para que mais pessoas viagem, havendo a manutenção da receita e a consequente continuidade da atividade. Gerenciar implica, como bem lembra o Professor Marins: atenção aos fornecedores, colaboradores (funcionários) e clientes: sem o potencial humano, não há sucesso. Sempre o Ser Humano será Excelência: Ele reúne a capacidade de trabalhar, inteligência e é o consumidor do que é produzido. Ninguém é uma Ilha; deixemos a definição de Ilha para a Natureza, quando couber tal definição. Fica a Dica.