Turismo de compras na 25 de Março movimenta bilhões na capital paulista

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Conforme dados levantados pelo Observatório de Turismo e Eventos da Cidade de São Paulo, núcleo de estudos da SPTuris, apenas os turistas que frequentam a região da rua 25 de Março em dezembro geram movimentação econômica da ordem de R$ 5 bilhões na capital paulista. 

O montante não leva em conta compras de moradores da capital paulista, nem da Região Metropolitana de São Paulo, de cidades como São Bernardo do Campo, Santo André, Guarulhos e Osasco. 

"Além do comércio popular da 25 de Março, Brás, Bom Retiro e rua Santa Ifigênia, ainda tem o segmento de luxo de ruas como a Oscar Freire e renomados shoppings. São Paulo é a cidade brasileira com maior capacidade de atração de visitantes motivados por compras", afirma Wilson Poit, presidente da SPTuris.

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De acordo com o levantamento, considerando apenas a Rua 25 de Março, 70% dos turistas estão na região motivados por revenda de produtos e o gasto médio dos compradores para negócios, somente com compras, é de R$ 1.150. 

O estudo ainda aponta que 97,5% das pessoas que foram ao Mercado Municipal também visitaram a Rua 25 de Março e a grande maioria é formada por brasileiros.

"Ali perto também é possível conhecer o Mosteiro São Bento e outros atrativos da região do centro histórico. Toda essa oferta também atrai turistas de lazer", completa Poit. 

Perfil do comprador 

Os dados do Observatório revelam que a maioria das pessoas que frequenta a rua é de cidades do interior do Estado de São Paulo, totalizando 72,2%.

Em relação à idade, das pessoas que foram ao Mercado Municipal e também fizeram compras na Rua 25 de março, 28,4% está na faixa etária de 30 a 39 anos e 21,3% possui de 40 a 49 anos. Os salários mensais predominantes são de R$ 1.867 R$ 3.110 (27,5%) e de R$ 3.111 a R$ 6.220 (25,8%). 

Quem faz compras na Rua 25 de Março muitas vezes também não se hospeda na cidade (43%). Quem pernoita em São Paulo, no entanto, normalmente se hospeda na casa de amigos e parentes (24%) e ou em hotéis (22%), com destaque para os econômicos. 

MVB

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