Ataques que resultaram em mortes de líderes do Hamas e do Hezbollah têm causado grande desgaste no setor no Líbano
REDAÇÃO DO DT
O Líbano recebeu nesta segunda-feira (5) suprimentos médicos de emergência para equipar seus hospitais para possíveis ferimentos de guerra. Além disso, o aeroporto de Beirute estava repleto de pessoas tentando deixar o país em meio a temores de que um conflito em grande escala estivesse no horizonte.
Veja também as mais lidas do DT
As tensões na região aumentaram na última semana após o assassinato em Teerã do líder do grupo militante palestino Hamas. Fora isso, houve um ataque israelense nos subúrbios de Beirute que matou um dos principais comandantes do grupo armado libanês Hezbollah.
O Hezbollah e o Irã prometeram retaliar Israel pelas mortes, o que gerou preocupações de que as várias frentes que estão sendo travadas paralelamente à guerra de Gaza possam se transformar em uma guerra regional total.
Aeroporto lotado e tensão
No saguão de embarque do aeroporto, famílias de origem libanesa que tinham ido ao país no verão faziam fila para o check-in de seus voos de partida, tristes por partirem mais cedo do que o esperado.
Países como França, Reino Unido, Itália, Turquia e outros pediram aos seus cidadãos que deixassem o Líbano enquanto houvesse voos comerciais disponíveis.
“É muito triste, oh Deus, a situação é realmente triste. Saímos de uma crise e entramos em outra”, disse Sherin Malah, uma cidadã libanesa que mora na Itália, que tinha ido ao Líbano para visitar a mãe e estava voltando para casa mais cedo.
Os Estados Unidos pediram aos seus cidadãos que desejam deixar o Líbano “que reservem qualquer passagem disponível”, enquanto as Nações Unidas pediram às famílias de seus funcionários que deixassem o Líbano e a embaixada sueca transferiu temporariamente seus funcionários para o Chipre.
Fonte: Portal Terra
LEIA MAIS:
Avião com sangue, buraco no teto e remendos choca turista; veja fotos e vídeo