por Mário Beni*
Temos estado aqui com vocês por entre as palavras – um sopro diáfano de sândalo que nos aproxima na linguagem da sempre tentativa de trazer-lhes novas revelações e reflexões não somente sobre assuntos acadêmicos mas, sobretudo, sobre nossas inquietações comuns, da atualidade global, dos tumultuados horizontes de nosso país e o nosso cotidiano no percurso de nossas atividades pessoais e profissionais.
Estivemos aqui, bem o sabemos, foi quando aos pés, do riacho e da montanha, que ornamentam a rolante tela o vale imerso em muitos megabytes, e em névoa branda, já pressentíamos que a juventude não era mais que um momento, o som fugaz de uma palavra na memória.
Estivemos aqui não foi há tanto que tão difuso na lembrança, ficasse o barro desses cântaros ou o perfume das begônias…
E assim da tela branca toda a semântica, vamos lentos decifrando, interpretando, como quem segue a caravana de sua indeclinável missão de esclarecer, orientar e debater na intenção ainda de ensinar.
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Estivemos aqui, terá sido antes do que imaginamos? Ou foi engano, falácia talvez… Quem sabe o sonho da juventude…!
*Professor Titular (aposentado) da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo.