União Européia abre fronteiras para europeus e países seguros. Brasil ainda de fora

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A União Europeia (UE) avançou ontem na direção para abrir suas fronteiras para turistas de fora do bloco, ao definir normas para a para permitir a entrada de visitantes totalmente vacinados, sem a necessidade de quarentena. Brasileiros, no entanto, continuarão impedidos de entrar.

Associated Press


Os 27 países da UE acertaram o relaxamento dos critérios para que um país seja considerado seguro em relação à covid-19, o que permitirá aos cidadãos desses países viajar para a UE, a depender de seu status com respeito ao coronavírus e à vacinação. Pelos critérios atuais, a lista só inclui sete países. O Brasil, porém, deverá continuar na lista de países não seguros.

A UE impôs restrições às viagens não essenciais no ano passado, com o objetivo de reduzir o ritmo da disseminação do coronavírus. Muitas dessas restrições devem ser relaxadas agora, o que incluiria a permissão de viagens de férias na UE para não residentes no bloco.

O porta-voz da Comissão Europeia, Christian Wigand, disse que agora o Conselho Europeu “recomendará que os países-membros da UE relaxem algumas das restrições atuais” para pessoas que foram vacinadas. Ele não deu uma data precisa para quando as fronteiras serão reabertas, já que os países da UE ainda não aprovaram formalmente as medidas, o que pode acontecer ainda hoje.

O Conselho Europeu, que reúne os líderes dos 27 países-membros da UE, deve expandir logo a lista de países não pertencentes ao bloco com uma boa situação epidemiológica, de onde as viagens de turistas serão permitidas, segundo disse Wigand. O Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças fará recomendações sobre a lista.

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A U.S. Travel Association, que reúne o setor de viagens e turismo nos EUA, elogiou a iniciativa da UE e instou o governo americano a adotar uma abordagem semelhante, para permitir a retomada do turismo internacional.

A Comissão Europeia, órgão executivo da UE, propôs relaxar as regras para a entrada no bloco no início deste mês, com a avaliação de que a entrada deveria ser permitida para indivíduos totalmente vacinados com vacinas de uso autorizado pela UE. As vacinas contra aprovadas pela Agência Europeia de Medicamentos são as fabricadas por Pfizer, Moderna, AstraZeneca e Johnson & Johnson (J&J).

A comissão também propôs permitir que os países da UE decidam individualmente se permitirão a entrada de viajantes imunizados com vacinas aprovadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para uso emergencial, como a da chinesa Sinopharm. A Coronavac, usada no Brasil e desenvolvida pela chinesa Sinovac , ainda não obteve aprovação da OMS.

Wigand disse que os países da UE acertaram também a adoção de um mecanismo que funcionará como um “freio de emergência”, destinado a impedir que mutações perigosas de vírus entrem nos países da UE. Isso permitira adotar rapidamente restrições de viagens se a situação da doença piorar em um país fora da UE.

Durante a pandemia, a UE têm tido dificuldades para sustentar seu setor do turismo, que é importante para a economia de vários países, que esperam agora recuperar alguma receita na temporada de verão no hemisfério Norte, que está começando.

A Grécia, que depende fortemente do turismo, já suspendeu as restrições de quarentena para viajantes dos EUA, Reino Unido, Israel e outros países de fora do bloco europeu enquanto prosseguem as negociações entre governos e parlamentares da UE para introduzir certificados de covid-19 de forma a facilitar as viagens pela região neste verão. É preciso que o acordo seja fechado até o fim deste mês para garantir que o sistema esteja pronto e em funcionamento até o fim de junho.

 

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