Papa volta a celebrar missas com fiéis no Vaticano; a cerimônia foi uma homenagem ao Papa João Paulo II
por Eduardo Andreassi*
A Basílica de São Pedro no Vaticano, fechada desde 10 de março, reabriu ao público nesta segunda-feira (18), com medidas preventivas em razão da pandemia de Covid-19 que ainda requer cuidados.
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O Papa Francisco celebrou uma missa com a participação de poucas pessoas em uma capela da Basílica de São Pedro.
Numerosos policiais, observavam o fluxo de visitantes, que precisam estar com máscaras, e respeitar a distância de dois metros uns dos outros para entrar na igreja. Na entrada, todos passam por medição de temperatura e precisam desinfetar as mãos.
Os visitantes, obrigatoriamente, precisam usar máscaras e respeitar os dois metros de distância para entrar na igreja. Além disso, policiais supervisionam os grupos, seguindo os protocolos exigidos.
Sob a enorme cúpula com mármore esculpido e policromado, os fiéis podiam ser contados com os dedos de uma mão, alguns recolhidos em oração de joelhos diante do túmulo do falecido papa João Paulo II.
A famosa Praça de São Pedro, que dá acesso ao maior santuário católico do mundo, também será reaberta ao público.
Até o momento, nenhuma cerimônia religiosa pública foi planejada com o Papa Francisco, nem dentro da basílica, que pode acomodar 60 mil pessoas em tempos normais, ou ao ar livre na Praça de São Pedro.
Providencias tomada para a cerimônia
Na manhã de sexta-feira, uma equipe de limpeza cuidou da desinfecção da imensa basílica de 23 mil metros quadrados, pertencente ao microestado da Cidade do Vaticano.
Sob a cúpula desenhada por Michelangelo e em torno da monumental copa de bronze de Bernini, os trabalhadores de manutenção, usando máscaras brancas e roupas de proteção, limparam todas as superfícies susceptíveis de serem tocadas pelos visitantes. Um agente montado em um veículo elétrico foi responsável pela limpeza dos suntuosos pisos de mármore policromado.
De acordo com Andrea Arcangeli, responsável pela gestão da saúde do Vaticano, os agentes pulverizaram “uma solução diluída à base de cloro, dosada para não danificar superfícies preciosas e objetos de arte”.
O local sagrado, templo do turismo de massa, foi fechado para turistas em 10 de março, dia do início do confinamento de toda a Itália, principal foco da disseminação do coronavírus que, até o momento, deixou mais de 31 mil mortes no país.
Eduardo Andreassi é jornalista e fotógrafo. Formado pela UNIP, reside e trabalha no Brasil e Itália, trabalhando em parceria com a Toscana Promozione Turística.
Possui várias publicações em mídias idôneas, como Catraca Livre, Webventure , IG, G1, Portal Terra, Folha, Estadão entre outras e fotografias selecionadas pela Revista National Geographic e Viaje Aqui, da Editora Abril. É também assessor de imprensa.