Viagens corporativas produzirão US$ 792 bilhões até 2026, diz pesquisa

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As viagens corporativas, tradicional motor da indústria do turísmo, devem ter um impacto de quase 800 milhões de dólares na economia mundial até 2026.

 

Passado o auge da pandemia da Covid-19 e com a vacinação da população, embora os cuidados para a prevenção e higiene ainda sejam totalmente necessários, e com a retomada gradual das atividades presenciais, as viagens corporativas também retornaram.

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Um estudo de mercado recente publicado pela Global Industry Analysts, Inc. (GIA), intitulado “Business Travel – Global Market Trajectory & Analytics”, apontou que as viagens de negócios, domésticas ou internacionais, as quais compreendem trabalho, hospedagem, alimentação, lazer e transporte, estão entre os setores que mais contribuem para a economia global e a perspectiva é que atinjam US$ 792 bilhões até 2026.

Propelida por esta tendência, a GOL viu sua receita líquida com o transporte de passageiros, em janeiro e fevereiro, atingir patamares de comercialização que superaram em 10% e 30%, respectivamente, o mesmo período pré-pandêmico de 2019.

Esses valores expandiram para 60%, em março de 2022, alavancados pelo aumento de 63% nas vendas para o segmento corporativo e o estímulo para as viagens de trabalho combinadas com lazer, mistura conhecida como “bleisure”.

A Azul, por sua vez, somente no primeiro trimestre de 2022, teve um crescimento de 16,8% na receita de passageiros, quando comparado com o mesmo período de 2019.

Tanto a GOL quanto a Azul deixaram claro em suas respectivas apresentações trimestrais aos investidores a importância da retomada das viagens a trabalho para a melhora dos indicadores financeiros,

“Terminamos o trimestre com nove meses consecutivos de forte e crescente demanda de lazer, ao mesmo tempo em que o corporativo acelerou rapidamente, nos permitindo elevar tarifas para compensar o aumento dos preços dos combustíveis”, afirmou a Azul em relatório do primeiro trimestre de 2022.

Impulsionadas pela expansão da indústria de viagens e turismo como um todo, e pelo aumento das atividades corporativas presenciais, como reuniões, lançamentos de produtos, feiras, marketing, conferências e eventos, e o aumento da globalização de negócios, empresas que operam neste cenário estão tentando fazer programas bem gerenciados e econômicos aos clientes.

Marcelo Delgado, CEO da Onfly (foto: Divulgação)
Marcelo Delgado, CEO da Onfly (foto: Divulgação)

Como a Onfly, por exemplo, startup 100% nacional que tem por propósito promover e facilitar a gestão de viagens a trabalho. Na empresa, foi registrado, em maio, um crescimento de 900% em relação ao período pré-pandemia.

Marcelo Linhares, CEO da empresa, enaltece que é unânime entre seus clientes o conceito de que viajar nessa modalidade é fundamental para o estabelecimento de parcerias e fechamento de novos contratos.

Para ele, as plataformas de gestão de viagens on-line vieram para facilitar a vida dos empresários e aumentar a produtividade dos colaboradores: “Então, naturalmente, trata-se de um segmento extremamente promissor”, disse.

Só no primeiro trimestre do ano, o faturamento com as reservas de hotel no sistema da Onfly aumentou 417%, enquanto o faturamento com as viagens de avião cresceu em 745%, quando comparados ao mesmo período do ano passado. “Tendência do presencial voltou com tudo”, comentou o CEO.

De olho nessa fatia promissora do mercado, a empresa vem se aperfeiçoando e se reinventando a cada novo cenário.

Um exemplo disso é o lançamento do seu cartão corporativo, em formato físico e virtual, e a inclusão de ônibus em sua plataforma “all-in-one”, que permite que qualquer colaborador, dentro de uma política pré-configurada de viagens e despesas, consiga reservar suas próprias viagens e digitalizar as despesas.

Para saber mais, acesse o site da Onfly.


EDIÇÃO DO DIÁRIO do Turismo com agências

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