A World Travel & Tourism Council (WTTC) lançou um novo relatório com quatro soluções digitais chave para restaurar a mobilidade internacional
Edição DIÁRIO com agências
Um estudo da WTTC detectou pontos de orientação e pede aos governos que adotem uma resposta mais coordenada a nível internacional no que se refere à Covid-19 para o setor do turismo, implementando soluções digitais que visam facilitar a retomada de viagens internacionais, tornando-as mais seguras e descomplicadas.
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Seguindo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a WTTC identificou quatro dos certificados digitais Covid mais utilizados (Certificado Digital Covid UE, Selo Digital Visível da ICAO, DIVOC e SMART Health Cards), e solicita aos governos que aceitem os padrões internacionais como prova do estatuto Covid-19.
O Digital Solutions for Reviving International Travel mostra em seu relatório que viajantes internacionais, quer estejam totalmente vacinados ou testem negativo, deveriam ter então um certificado digital Covid globalmente reconhecido, o que lhes permitiria viajar livremente e em segurança por qualquer parte do mundo.
A WTTC aponta que o emaranhado de políticas e processos existentes prejudicam a recuperação do setor e sugere que os governos criem o seu próprio “Portal Digital de Viagens”, permitindo que os viajantes partilhem eletronicamente os seus certificados de vacinação ou de testes com o destino antes de começarem a sua viagem.
Depois de reservarem a sua viagem, os viajantes simplesmente iriam ao portal online gerido pelo destino, onde os seus certificados digitais Covid seriam descarregados, verificando o estatuto online e em segundos apenas, evitando assim processos confusos e filas intermináveis.
Julia Simpson, presidente e CEO da WTTC, diz que “é da responsabilidade dos governos garantir que está implementado um sistema digital seguro e simples para restaurar a mobilidade internacional. A WTTC recomenda um portal único global que reconheça os principais certificados digitais que estão em uso atualmente a nível mundial e que funcione como uma «one-stop-shop» para viajantes e governos. Podemos usar a pandemia para nos aproximarmos das tecnologias e permitir uma viagem com dados incorporados sobre a vacinação e os testes”.