Entidade acredita que maior diálogo é necessário para o aprimoramento do Distanciamento Controlado
EDIÇíO DO DIÁRIO com agências
Desde a última segunda-feira (22), o Rio Grande do Sul voltou ao sistema de Cogestão no Distanciamento Controlado. Com a mudança, diversos setores da economia que estavam fechados voltaram a ter a possibilidade de funcionar. Apesar de ser um avanço, a medida não satisfez totalmente o Porto Alegre e Região Metropolitana Convention & Visitors Bureau (POACVB).
De acordo com a presidente da entidade, Adriane Hilbig, o modelo em vigência não é utilizado da maneira correta. “Precisamos da cogestão. Uma cidade tem característica diferente da outra. Mas precisamos de uma cogestão de verdade, não como foi feito. O governador decreta, diz que pode ser feita, e o município que fiscaliza. Isto é vertical e não horizontal, como uma cogestão deve ser de verdade”, afirmou.
A reabertura de muitos setores da economia, no entanto, não significa um descuido com a saúde. Pelo contrário. Segundo a presidente do POACVB, as questões andam lado a lado. “Não adianta flexibilizar o comércio, os serviços e a indústria, se paralelamente não aumentar os leitos e a vacinação em massa. Corre-se o risco de ficar sempre neste abre e fecha. O mundo só retornará ao normal se a grande maioria da população estiver vacinada”, destacou.
A falta de diálogo com o Governo Estadual para a confecção dos decretos durante a pandemia também é uma crítica da presidente do POACVB. “As entidades precisariam estar participando da confecção dos decretos, pois cada uma conhece a particularidade do seu setor, tanto que desde o início da pandemia foram feitas sugestões de melhorias. Se houvesse diálogo antes, não haveriam tantos erros”, concluiu.
Enquanto segue trabalhando em conjunto com diversas entidades para o aperfeiçoamento do sistema de Cogestão do Distanciamento Controlado, o POACVB também busca a retomada gradual do turismo no Estado. Atualmente, a entidade vem apoiando as ações do Comitê de Retomada do Turismo no Rio Grande do Sul.
