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Prefeitura do Rio quer, no mí­nimo, R$ 30 milhões para Réveillon 2018

Riotur dividiu realização do evento em cotas para patrocinadores:
uma de R$ 12 milhões e mais seis de R$ 3 milhões.
Presidente da entidade cogita show internacional depois de queima de fogos.


O Cristo Redentor parece abençoar a chegada de 2017 e o espetáculo da queima de fogos que acontece a seus pés e sobre as cabeças da multidão que lota Copacabana (Foto: Fernando Maia/Divulgação Riotur)
O Cristo Redentor parece abençoar a chegada de 2017 e o espetáculo da queima de fogos que acontece a seus pés e sobre as cabeças da multidão que lota Copacabana (Foto: Fernando Maia/Divulgação Riotur)

Doze dias de um Reveillón milionário para cariocas e turistas. A Prefeitura do Rio espera ter, no mínimo, R$ 30 milhões para realizar a festa da virada de 2017 para 2018. Com o montante, a ideia é ir além. Por exemplo, na Praia de Copacabana, depois da queima de fogos, o Município cogita trazer um show internacional. Por enquanto, o que está definido é que a virada vai durar do dia seguinte ao Natal, em 26 dezembro, e irá até 6 de janeiro.

A proposta de transformar o Réveillon num megaevento de vários dias teve início, oficialmente, na quinta-feira (6), quando foi aberto chamamento público para que a empresas busquem na sede da entidade a minuta do contrato com a entidade municipal. Além de Copacabana, o documento com as propostas prevê a instalação de palcos em todas as regiões do Rio: Barra da Tijuca, Parque de Madureira, Flamengo e mais seis espalhados pelas zonas Oeste e Norte e Paquetá.

“Dividimos o projeto em cotas de patrocínio e dividimos valor para as cotas. As marcas têm total liberdade para propor valor igual ou maior. Uma cota para apresentador, a master, será a partir de R$ 12 milhões e terão outras seis de R$ 3 milhões”, detealhou ao G1 o presidente da Riotur, Marcelo Alves.

O valor preterido para este ano é seis vezes maior do que aquele que a gestão de Eduardo Paes investiu na virada de 2016 para 2017. Ainda que consiga os R$ 30 milhões por meio da iniciativa privada, Alves não descartou que o Município também entre com um aporte. Não detalhou, porém, de quanto seria o investimento.

Ele se baseia em números para justificar 12 dias de uma festa que, essencialmente, dura apenas um dia. De acordo com ele, 70% dos turistas que vêm ao município passar a virada de ano chega no dia 30 e vai embora no dia 1º do ano seguinte. A ideia da Riotur é estender o tempo de visitação de turistas criando mais atrações para a comemoração.

Mas a resposta definitiva sobre o montante que a prefeitura terá para investir na festa só deve chegar depois de 30 dias. Após esse período, com as empresas definidas, o presidente da Riotur irá revelar quem serão os patrocinadores escolhidos para o projeto.

Carnaval 2018

A polêmica que envolve a realização do carnaval do próximo ano permanece na pauta do presidente da Riotur. Segundo ele, não há ameaça à realização da festa e o evento terá o “mesmo formato”. “O nosso desejo é potencializar, ampliar o espetáculo. Terá um teste na proxima semana dos novos telões [no Sambódromo]”, contou Alves.

Sobre a Liesa, o representante da Riotur disse que “eles entendem que é necessário”, se referindo aos presidentes de escolas de samba. “O caminho é esse. Claro que estão angustiados, os recursos são escassos”, ponderou.

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