A Enologia não é uma fraude, é uma ciência!

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Ela assaltada, isto sim!

por Werner Schumacher*


O mundo do vinho, não a ciência enológica, no mínimo, pode ser AMBÍGUO, pois encontramos diferentes sentidos e esclarecimentos muito duvidosos, que os tornam vagos.

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Não deixa de ser também um tanto quanto difuso, ou seja, esclarecimentos que se espalham largamente por todas as direções e, por que não, bastante prolixo e cansativo por estender-se demais, muitas vezes com o propósito de confundir o consumidor.

Em todo o mundo, parece que o jeitinho brasileiro é muito bem conhecido e adotado. Além DO MAIS, a Lei de Gerson é amplamente aplicada, pois muitos insistem em levar vantagem.

Podemos dizer então que é também um tanto quanto obscuro.

Vamos tentar dar alguns exemplos:

Vinho método natural

Foi oficialmente regulamentado na França – Na verdade é um regulamento PRIVADO instituído por iniciativa do Sindicato de Defesa dos Vinhos Naturais, que funciona de forma parecida a uma marca.

O INAO (Instituto Nacional da Origem e da Qualidade) foi perguntado e respondeu: “É uma iniciativa privada e uma marca privada pela qual somente os atores são responsáveis. O INAO não se responsabiliza por esta marcação“.

Em outras palavras, revestem um comunicado com uma aura oficial, que de oficial nada tem. PIOR, a grande maioria desses vinhos sequer produzidos é por enólogos, seria isso uma fraude da ciência enológica?

Um milagre, de algo ruim surge algo único e extraordinário

Até a descoberta de Louis Pasteur de que a fermentação se dá em função da ação de leveduras que transformam o açúcar do suco da uva em gás carbônico e consequentemente em álcool, ninguém sabia do que se tratava.

Louis Pasteur é considerado por muitos o pai da ciência enológica, ou Pasteur não foi um cientista?

Graças ao Pasteur se entendeu também o fato da existência dos vinhos espumantes, é claro, o champagne, que fez surgir uma técnica, fazer de um vinho intomável, de tão ácido que é, tornar-se numa das mais nobres e luxuosas bebidas.

Todo o champagne é um espumante, mas nem todos os espumantes são champagne, isso é origem, não é fraude.

Produtividade x Qualidade

Molinara é uma uva que foi muito utilizada na mistura de variedades para produzir o mais icônico dos vinhos italianos, o AMARONE. No entanto, essa uva pouco a pouco foi deixando de ser utilizada por se tratar de uma variedade muito produtiva e que pouco ou quase nada acrescenta a qualidade dos vinhos da região italiana da Valpolicella, ou seja, é uma variedade sem vocação enológica.

Recentemente, presenciamos a Argentina e o Chile tentando resgatar variedades de uvas sem a menor vocação enológica, por serem demasiadamente produtivas, como a criolla e a pais, com vinhos sendo considerados como finos.

O conhecimento existente até a presente data diz que há uvas com maior ou menor vocação para a produção de vinhos finos, isso pode mudar, mas é o que a ENOLOGIA nos recomenda hoje.

Como entender então o fato de vinícolas famosas, como a Catena Zapata lançar um vinho de uva criolla, na Argentina e a Família Torres espanhola, lançar um espumante de uva chilena.

A existência desses vinhos é culpa da ciência enológica?

Não parece ser, mas sim culpa de quem não segue os preceitos dessa ciência, principalmente, quando empresas de renome internacional estão envolvidas.

Água no vinho pode Arnaldo?

Países como Estados Unidos, Austrália e Chile permitem a adição de água no mosto (suco da uva) para diminuir o teor de álcool potencial e produzir vinhos mais equilibrados. Esse problema ocorre pelo fato de deixarem as uvas amadurecerem em excesso e pela irrigação dos vinhedos no período de crescimento.

Isso não me parece ser enologia, mas sim fraude, que sempre está ligada a ação humana e não a ciência.

Por Werner Schumacher


Ambíguo – adjetivo

1 – que tem (ou pode ter) diferentes sentidos; equívoco.

“esclarecimento duvidoso, pois muito a.”

2 – que desperta dúvida, incerteza; vago, obscuro, indefinido.

“caráter a.”

Vago – adjetivo

1 – que não está ocupado ou preenchido; vazio. “cargo v.”

2 – que não tem donos conhecidos. “bens v., terrenos v.”

Difuso – adjetivo

1 – que se espalha largamente por todas as direções; disseminado, divulgado.

2 – abundante em palavras; prolixo, difusivo. “discurso d.”

Prolixo – adjetivo

1 – que usa palavras em demasia ao falar ou escrever; que não sabe sintetizar o pensamento. “escritor p.”

2 – cansativo por estender-se demais no tempo; que tende a arrastar-se. “discurso p.”

Vaga-lume ou pirilampo [1][2] são denominações comuns de insetos coleópteros das famílias ElateridaePhengodidae ou Lampyridae, notórios por suas emissões de luz bioluminescente.[3] As suas larvas alimentam-se principalmente de vegetais e outros insetos menores.[4] Também há espécies com hábitos terrícolas, que roem raízes e base do caule de plantas.[5][6] Uma das espécies mais amplamente distribuídas e mais comuns na Europa é a Lampyris noctiluca[7], na qual apenas os machos são alados. As suas larvas são predadoras vorazes de caracóis e, por isso, consideradas amigas dos agricultores[8].

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