ABEOC faz nota de repúdio e exige de governos data de retorno dos eventos

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A presidente da Associação Brasileira de Empresas de Eventos – ABEOC – Fátima Thereza Facuri Leirinha, acaba de divulgar uma nota de repúdio à falta de comprometimento de governos municipais e estaduais ao setor de eventos e feiras. A carta exige que os governantes definam datas de retorno, de forma mais objetiva. “Nos causa espanto, principalmente, que cidades naturalmente turísticas, aliás, dependentes do turismo, não estejam dando a devida atenção a um setor que impulsiona hospedagem, comércio, restaurantes, agências e transportes”, diz em sua carta. O DIÁRIO publica o documento abaixo, na íntegra:

NOTA DE REPÚDIO, DATA JÁ! 

Há 150 dias a indústria de eventos brasileira fechava suas portas por conta da Covid-19.

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Nesse ínterim, o setor buscou soluções para manter funcionários, pagar fornecedores e negociar contratos, ou seja, a sobrevivência. O cancelamento ou adiamento de eventos interrompeu uma cadeia de, ao menos, 52 segmentos, impactando vidas e a economia com a suspensão da arrecadação de R$ 305 bilhões de reais (2019) injetados nas finanças do país.

O apoio do Governo Federal foi condição imprescindível para manter abertas muitas dessas
empresas de eventos, assim como o será para a recuperação de suas atividades. Mas, não queremos apenas sobreviver, queremos VIVER! A Associação Brasileira de Empresas de Eventos – ABEOC Brasil – repudia a falta de comprometimento dos Governos Estaduais e Municipais em relação ao setor. Todas as medidas protocolares para cuidados preventivos, que garantirão a saúde de equipes, expositores e público já foram tomadas. Aliás, protocolos não faltam. Todos se esmerando em cobrir cada detalhe de cada etapa envolvendo todos os tipos de eventos.

Nos causa espanto, principalmente, que cidades naturalmente turísticas, aliás, dependentes do turismo, não estejam dando a devida atenção a um setor que impulsiona hospedagem, comércio, restaurantes, agências e transportes. A atual crise gerada pela Covid-19 traz a triste marca de mais de 12 milhões de desempregados. Não seria hora desses governantes nos enquadrarem em uma das diversas faixas de retomada? Queremos e precisamos de um prognóstico, de datas.

Um grande evento não é organizado da noite para o dia. Uma data em 2020 possibilitará um planejamento para 2021. Sem isso, são apenas incertezas. 

Literalmente fomos do tudo ao nada. É chegada a hora de recebermos a merecida atenção.

Fátima Thereza Facuri Leirinha – Presidente da ABEOC

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