Amazônia Legal tem tudo para ser mais “legal” 

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Casa de muitas etnias indígenas a Amazônia Legal – este imenso território que abraça seis estados brasileiros e quatro países da América do Sul, tem sido notícia constante na mídia nacional e internacional devido as medidas exploratórias do atual governo.

por Patrícia de Campos*


E o turismo como é explorado nessa imensidão? Operadoras internacionais sempre olharam a Amazônia Legal como um grande negócio, sendo um  dos destinos mais procurados por estrangeiros apaixonados por eco turismo, principalmente alemães, franceses, suíços e norte americanos.

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Não é para menos. A chamada Amazônia Legal brasileira, composta pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia, Roraima e Tocantins e parte do Maranhão, com seus quase 5.5 milhões de quilômetros quadrados, tem uma área total maior que toda a Europa Ocidental e quase o território dos EUA.

Os estados do Amazonas e Roraima são os grandes propulsores do turismo amazônico, sendo que o primeiro atrai forasteiros muitos antes da chegada dos europeus no século XVI, com auge na imigração no século XIX com olhos na exploração da borracha e cacau e exploradores em busca do mítico El Dorado, a cidade de ouro perdida.

Hoje barcos de luxo cruzam os rios e jungle lodges “vendem” a experiência de conviver com animais silvícolas e com um mundo diferente da chamada civilização tecnológica. No ano de 2015 o número de cruzeiros vindos dos Estados Unidos (via Rio Amazonas) cresceu de sete para dez, tendo quase dobrado nos últimos anos.

Turismo de Natureza

Há pouco mais de vinte anos, Roraima entra no roteiro do turismo de natureza, como o trabalho desenvolvido pela Roraima Adventures, sob o comando de Magno  de Souza, que conseguiu enxergar a oportunidade de mostrar ao mundo locais únicos como o Monte Roraima e hoje abre o leque com ofertas como  Pico da Neblina e Monte Caburaí, respeitando as tradições locais, tanto que passou a ser conhecido como o “homem das montanhas” e batizado de “filho do vento” por indígenas locais.

Criado em 1988 o estado de Tocantins deu start no trabalho de divulgação de seus atrativos naturais no final da década de noventa, sendo o Jalapão um dos principais, marcando posição no eco-turismo nacional.

Enquanto o número de turistas estrangeiros cresce a cada ano em busca desses lugares únicos e deslumbrantes, a grande parte dos brasileiros buscam visitar outros países e levantam bandeiras protecionistas sem nem sequer conhecer o que estão querendo proteger.

Se o país busca oportunidades de empregos, o turismo é certamente um desses nichos, que como os investidores de eco turismo da Amazônia, Roraima e Tocantins empregam brasileiros que certamente estariam na chamada faixa da pobreza se não fosse o turismo, que preserva e é socialmente muito mais importante do que garimpos. “Lugar vazio é sempre ocupado por alguém. “


*Patricia é formada em Comunicação Social (Rádio e TV) pela FAAP, com pós graduação em Marketing pela ESPM. Neta do imortal escritor parnasiano Humberto de Campos, Patrícia é diretora da Gentileza R.P., empresa de representação de hotéis e destinos diferenciados do Brasil.

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