Governadores de três distritos da Argentina já afirmaram que não vão seguir todas as medidas de restrição sugeridas no decreto: Cidade Autônoma de Buenos Aires (CABA), Córdoba e Mendoza
EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências
Depois de atingir pelo terceiro dia seguido a marca de mais de 13 mil novas pessoas infectadas pelo coronavírus, o chefe da Casa Civil argentina, Santiago Cafiero, anunciou nesta sexta-feira (8) algumas diretrizes gerais que terão como objetivo conter a disseminação do coronavírus no país.
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A medida mais drástica é o toque de recolher, que começará a valer a partir da publicação no Diário Oficial, o que deve ocorrer ainda na tarde desta sexta-feira (8). A proposta é de que, entre as 23h e as 6h, a circulação de pessoas seja restrita somente a trabalhadores e a quem dependa de serviços essenciais.
O decreto publicado estabelecerá uma série de recomendações sobre o toque de recolher, mas cada cidade definirá como as medidas serão aplicadas aos seus cidadãos. A expectativa das autoridades da Argentina é de que as medidas se estendam ao longo de 14 dias.
A ideia do governo é reduzir a circulação de pessoas nas ruas no horário noturno, principalmente de jovens e restringir as reuniões a um número máximo de 10 pessoas.
Também faz parte da estratégia para conter o número de casos a diminuição de voos nacionais e internacionais. As autoridades também pretendem que um exame PCR seja realizado em cada passageiro que desembarcar no país.
Governadores de três distritos já afirmaram que não vão seguir todas as medidas de restrição sugeridas no decreto: Cidade Autônoma de Buenos Aires (CABA), Córdoba e Mendoza.