Associação Brasileira de Resorts apresenta balanço do 1ºTrimestre: otimismo sem exageros

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Dados publicados pela ABR (Associação Brasileira de Resorts) revelam que o 1º trimestre de 2018 registrou taxa de ocupação de 74,4%

CONSELHO EDITORIAL DO DIÁRIO

Os anos duros de recessão, sobressaltos e incertezas ficam, aos poucos, para trás e despontam sinais positivos para a atividade turística brasileira no seu todo. No segmento de hospedagem (a lazer e a negócios), sobressai o bom desempenho dos resorts, que hoje constituem opção mais e mais apropriada para famílias e empresas. Localizados na praia, na montanha, no campo ou na selva, são empreendimentos projetados à base de pesquisas consistentes e tocados com profissionalismo crescente. O mercado se expande e, ao mesmo tempo, aumenta o grau de exigência do consumidor.

Dados publicados pela ABR (Associação Brasileira de Resorts), em parceria com o Senac Nacional, revelam que o 1º trimestre de 2018 registrou taxa de ocupação de 74,4% e crescimento de 17,3% comparado com igual período de 2017. Só no mês de janeiro, a ocupação média foi de 82,1%.

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Entidade representa em torno de 50 resorts afiliados, que se credenciam por critérios de qualidade na prestação de serviços, estrutura e respeito aos hóspedes. A receita média do 1º Trimestre de 2017 saltou de R$ 961.530 milhões para R$ 1.059.33 bi em 2018. Segmento gera 18 mil empregos diretos e oferece 13 mil quartos.

O presidente da ABR, Alberto Cestrone, sustenta que um dos sinais de alento para a indústria de resorts no Brasil vem do segmento Mice. Segundo o dirigente, os empreendimentos hoje em dia são dotados de grandes salas de convenções e garantem soluções customizadas para todos os tipos de eventos.

Ao participar de um evento corporativo num resort de primeira linha, o executivo tende a voltar com a família, a lazer. Ou, então, reserva alguns dias no pós evento para esse fim. É o chamado bleisure. Ademais, some-se o fato de que a ocupação mais acentuada a lazer, na alta temporada, pode ser compensada pelos eventos corporativos, na baixa.

Alta do dólar

Outro fator subjacente à pesquisa da ABR/Senac tem relação com a alta do dólar e de outras moedas fortes, o que inibe opções para destinos internacionais e estimula a vinda de hóspedes estrangeiros para o Brasil. Segundo o Mtur, os visitantes internacionais injetaram US$ 1,9 bilhão na economia brasileira no primeiro trimestre de 2018. Se comparado ao resultado do ano passado, houve um crescimento de 4,7% no acumulado de janeiro a março.

A proximidade das férias de verão com o carnaval, somada aos feriados prolongados da Páscoa, também impactou positivamente no desempenho dos resorts. Por outro lado, já se faz notar no país os efeitos da facilitação de visto a norte-americanos. Medidas nesse sentido tornam o destino Brasil mais atraente e competitivo, no contexto sul e latino americano.

Os dados do 1º trimestre de 2018, tanto da ABIH como do FOHB, em termos de evolução da taxa de ocupação hoteleira, mostram desempenho médio inferior ao obtido pelas empresas afiliadas à ABR. Mas, ao mesmo tempo, revelam tendência de superação da fase mais aguda da crise.

O fato é que, a despeito da greve dos caminhoneiros, que provocou queda de 30% da taxa de ocupação hoteleira no feriado de Corpus Christi, segundo a ABIH, o 2º trimestre de 2018 deve superar os índices alcançado no 1º. E esse otimismo sem exageros faz parte das conjecturas e projeções da ABR. Que assim seja!

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