Associação de Hotéis de Monte Verde aguarda 70% de ocupação no inverno

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Encravado do lado de Minas Gerais, o distrito é mais visitado por paulistas

REDAÇÃO DO DIÁRIO

O distrito de Monte Verde, no município de Camanducaia, no sul de Minas, de 10 anos para cá despontou no mapa turístico do Brasil sem necessariamente precisar de grandes intervenções públicas. Contou com a sua localização (o distrito fica a 1.650 metros de altitude), sua pequena distância de São Paulo (160 quilômetros) e teve a sorte de reunir-se ali empreendedores que criaram a Associação de Hotéis e Pousadas de Monte Verde, a AHPMV.

Com 14 anos de atividades, a AHPMV é dirigida atualmente por Luis Gustavo Almeida, hoteleiro e profissional atuante no ramo. Luis, que era diretor executivo, assumiu a presidência da associação em março deste ano e já vem mostrando serviço. “Meu papel é ir atrás de parcerias, patrocínio, tanto do poder público, como do privado. Na parte de eventos conseguimos alguma ajuda do governo de Minas”, afirma o executivo.

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Encravado do lado de Minas Gerais, o distrito é mais visitado por paulistas. “O paulistano, o paulista conhecem bem Monte Verde. O mineiro nem tanto”, reforça Gustavo lembrando que há uma década ninguém conhecia o destino. “Há 10 anos atrás, falávamos ninguém conhecia. Hoje não. Devemos isso à mídia, aos inúmeros programas, publicações digitais e impressas, revistas, jornais enfim”.  E completa: “Monte Verde só é Monte Verde hoje por causa da iniciativa privada. O que fez Monte Verde foi a iniciativa privada não contamos muito com o apoio do poder público”, afirma o executivo.

Temperaturas próximas a zero grau aguardam os turistas de Monte Verde (Crédito: DT)

Turismo

Gustavo acrescenta que a associação comercial de Monte Verde trabalha em consonância com a associação de hotéis e pousadas. “A união dessas associações faz a diferença aqui e temos que tomar à frente, pois a principal fonte de renda do distrito é o turismo”, adianta.

Inverno

Com  5 mil habitantes, Monte Verde tem hoje 2.500 leitos distribuídos nos cerca de 200 hotéis e pousadas. Mesmo com todos os percalços econômicos e políticos do ano, Gustavo está confiante de um bom movimento na estação de inverno que se aproxima.  “Este ano tá um pouquinho complicado em função da paralização dos caminhoneiros, eleições e Copa do Mundo, mas a temporada é sempre boa. O clima frio ajuda. A expectativa é que fechemos julho com cerca de 70% dos leitos ocupados”, quantifica lembrando que em anos normais a média mensal chega a 90%.

Gustavo é de família genuinamente hoteleira. Eles possuem três empreendimentos em Monte Verde: o Mirante da Colyna – Pousada SPA, o Kuriuwa Hotel e o Pousada Águia Dourada e, portanto, pode falar sobre tarifas. “Este ano tivemos uma estagnação nos preços médios. Nem subiu, nem caiu. Trabalhamos com a sazonalidade, tarifa alta em julho, tarifa média de janeiro a março e tarifa baixa de abril a junho”, enumerou.

Pousada Mirante da Colyna : tarifas mantendo a média (Crédito: DT)

Destino para todos os gostos e bolsos, Monte Verde é ideal para casais e família, para aqueles que querem sossego, mas também para quem gosta de adrenalina. “Aqui tem muitas atividades de turismo de aventura e ecoturismo. Não falta emoção”, completa o executivo.

Serviço:

Associação de Hotéis e Pousadas de Monte Verde

Avenida Monte Verde 70,

Monte Verde, MG

Fone: 35 3438-1839
Email: gerencia@ahpmv.com.br

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