Por Marcelo Villas Bôas, repórter do DIÁRIO
“Temos que estar mais abertos a novas possibilidades, sem cruzar os braços para nenhuma ideia”, resumiu Bruno Talevi, palestrante no painel “Startups como plataformas criativas para o turismo”, na tarde desta quinta-feira (29).
Talevi apresentou exemplos de sucesso de empresas de tecnologia aliadas às de turismo, além de sugestões de empresas que atualmente não têm relação com a indústria de viagens, mas, com olhar empreendedor, poderiam ser importantes para o setor.
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“O turismo passa por um momento crítico, pelo qual muitos mercados já passaram”, disse. “É uma boa iniciativa da ABAV de incentivar iniciativas inovadoras, como desenvolvimento de aplicativos e novas soluções para o mercado”, elogiou.
Ao finalizar, o palestrante propôs uma reflexão: “o que vai acontecer com a indústria do turismo?”, questionou. Talevi lembrou de algumas indústrias que, segundo ele, poderiam ter outros rumos, como a de cds, caso abraçassem a revolução digital; a Kodak, caso tivesse se transformado em “Kodakbook”, ou “Kodakgram”; ou ainda a Blockbuster, se tivesse encontrado uma saída similar ao Netflix. “Passamos por um momento delicado e de mudanças rápidas. A maior rede de hotéis do mundo não possui um quarto sequer”, exemplificou.