Celso Guelfi, presidente da GTA: “seguro ou assistência via Cartão de Crédito são limitadores” (RETRO 2017)

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Segundo Guelfi, para algumas viagens, como aos Estados Unidos, onde os serviços médicos são caros, contar só com o cartão de crédito não vale a pena (Publicado dia 8 de maio)

REDAÇÃO DO DIÁRIO

Nem sempre usar o seguro-viagem embutido no cartão de crédito vale a pena. O benefício incluído em algumas categorias de cartões pode representar alguma economia, no entanto pode oferecer cobertura insuficiente, dependendo dos planos do viajante. Em entrevista exclusiva concedida ao DIÁRIO, o presidente da Global Travel Assistance (GTA), Celso Guelfi desmistificou a ideia de que o seguro-viagem ou assistência embutidos no cartão de crédito é vantajosa para o viajante. Segundo ele, para algumas viagens, como aos Estados Unidos, onde os serviços médicos são caros, contar só com o cartão de crédito não vale a pena.

“O seguro que vem incluso no cartão de crédito é limitado. E tem uma limitação, e nem sempre essa limitação vale pra onde você vai. Nos Estados Unidos, hoje, por exemplo, a medicina é muito cara, então não adianta você ter uma cobertura de dez, oito, dez mil dólares porque lá, se você tiver, você precisaria de um cartão mais robusto, e ele limita”, explica o executivo.

Algumas Coberturas

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Nos cartões Mastercard, o benefício é válido apenas para as categorias Platinum e Black, cujos usuários têm direito a despesas médicas pagas no valor até US$ 25 mil por pessoa, remoção médica de emergência até US$ 50 mil e repatriação de restos mortais de até US$ 25 mil. Nos cartões Visa, a categoria Platinum dá direito a cobertura de até US$ 50 mil em assistência médica e até US$ 100 mil em internação, remoção de corpo ou retorno antecipado. Na categoria Infinite, esses valores são de US$ 100 mil, para as duas situações. Para quem viaja para os países Schengen, na Europa, as empresas oferecem cobertura de até € 30 mil.

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Ainda segundo Guelfi, é muito arriscado contar apenas com o cartão de crédito em qualquer viagem. “Quando se utiliza esse processo utilizando-se o cartão, você recebe, posteriormente um reembolso. Nesses casos há o risco de estrangular o limite de um cliente que esteja viajando com uma doença, por exemplo. Usando a totalidade do crédito não se tem mais crédito para fazer outras coisas”, explica.

Guelfi acrescenta que o sistema a Global Travel Assistance trabalha é totalmente diferente: “em 98% dos nossos casos o viajante tem um atendimento in loco, nós prestamos o atendimento e ele não paga a conta, nós é que assumimos a conta da seguradora sobre os gastos que foram necessários”, explica. Além disso, lembra ele, que toda vez que se vai viajar é necessário ligar para o banco e avisar para onde você vai. “Você tem que pedir pra ele (o banco ou o cartão de crédito) te mandar as condições gerais, dependendo do lugar, por exemplo, a Europa, você tem que ter planos que cobrem acima de 30 mil euros, pelo tratado de Schengen, e nem todas as cobertura de cartão te dão isso”. Além disso, conclui Celso, na Europa o viajante tem que entrar com a cobertura na mão, ou seja, provar que tem seguro. “Não adianta você mostrar o cartão de crédito, tem que mostrar o contrato, se assim for requisitado. Então, essa situação do cartão embutido, do cartão de crédito é limitante”.

Essas e outras questões integram a entrevista completa com Celso Guelfi que o DIÁRIO apresenta, na íntegra, na próxima quarta-feira (10).

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  1. Li algumas (pra não dizer muitas) inverdades, por assim dizer, na entrevista.

    1) Todos os planos de seguro viagem em cartões de crédito no Brasil dispõe de serviços de assistência relacionados, ou seja, de acordo com a regulamentação da SUSEP onde permite ao segurado escolher se paga e solicita reembolso ou se solicita o serviço.

    2) A modalidade de emissão varia por cartão e seguradora que o atende, há modelos de emissão anualizada ou sob demanda, em ambos os casos nas condições gerais do cartão o cliente é orientado a levar a apólice, bilhete ou carta de Schengen para ingresso em países do espaço Schengen (Europa);

    3) Se as coberturas oferecidas por cartões de crédito são insuficientes, o que dizer de planos de USD 5K, ou até inferiores, oferecidos no mercado para viagens aos EUA?

    4) Estaria correto se fosse demonstrado quais coberturas ou servidos não estão disponíveis em coberturas oferecidas por cartões de crédito, não dizer que são limitadoras quando na realidade, em situação de emergência, devem cobrir sempre o mínimo exigido pela SUSEP.

    Um veículo como o Diário do Turismo e um profissional do gabarito do Sr. Celso deveriam ter organizado melhor a proposta da matéria, não teve caráter informativo e demonstra mais um certo desespero em vender. Poderiam e deveriam aproveitar a oportunidade para falar mais e melhor sobre a vantagem de ter um seguro viagem sempre que viajar.

    Forte abraço.

    • Fábio, não somos especialistas em seguro viagem nem assistência e apenas reproduzimos, ou melhor, interpretamos a fala do presidente da empresa. Acredito que a matéria tem sua importância informativa sim, já que é a opinião de um reputado agenciador de seguros. att; Paulo Atzingen

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