A China ordenou nesta quarta-feira (12) a suspensão de mais seis voos dos EUA nas próximas semanas após um aumento nos testes de passageiros positivo para o Covid-19. Até agora são 70 seus cancelamentos este ano de um cronograma que já havia sido reduzido de forma acentuada.
EDIÇÃO DO DIÁRIO com Reuters
A partir da semana de 24 de janeiro, segundo a Administração de Aviação Civil da China, serão suspensos dois voos da United Airlines (UALCO). UL) oriundos de São Francisco para Xangai. Isso se deve após sete passageiros derem positivo em seu teste de Covid-19, em um voo recente.
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Também serão suspensos quatro voos da China Southern Airlines (600029.SS) de Los Angeles para Guangzhou a partir da semana de 31 de janeiro, um movimento que também afetaria os voos de ida e volta em fevereiro.
Antes dos últimos cancelamentos, três companhias aéreas dos EUA e quatro companhias aéreas chinesas operavam cerca de 20 voos por semana entre os países, bem abaixo do número de mais de 100 por semana antes da pandemia.
A China também tem suspendido rotas com outros países. Na quarta-feira, suspendeu um total de seis voos da França e do Canadá.
Mas o número de voos americanos afetados aumentou desde dezembro, à medida que as infecções causadas pela altamente contagiosa variante Omicron sobem para números recordes nos Estados Unidos.
Resposta
Pequim e Washington têm lutado pela manutenção dos serviços aéreos desde o início da pandemia. Em agosto, o Departamento de Transportes dos EUA limitou a quatro voos de companhias aéreas chinesas e a 40% da capacidade de passageiros por quatro semanas em resposta à Pequim que impôs limites idênticos a quatro voos da United Airlines.
A China fechou suas fronteiras para viajantes, reduzindo o total de voos internacionais para apenas 200 por semana, ou 2% dos níveis pré-pandemias, informou a Administração de Aviação Civil da China (CAAC) em setembro.
A China tenta implantar a política zero-COVID-19 restringindo qualquer ampla disseminação na China, mas também torna o país vulnerável a novas interrupções econômicas, além de se esforçar para combater as manifestações locais, dizem analistas.
Na semana passada, Hong Kong anunciou uma proibição de duas semanas de voos de oito países, incluindo Grã-Bretanha e Estados Unidos.