A autoridade de aviação do Afeganistão disse nesta segunda-feira (16) que o espaço aéreo nacional havia sido liberado para os militares após a aquisição do Talibã e aconselhou os aviões em trânsito a se manterem afastados, acelerando a mudança das principais companhias aéreas para outras rotas.
Reuters com Edição do DIÁRIO
Por enquanto, enquanto os militantes se incorporavam em outro lugar, as forças americanas assumiram o controle de tráfego aéreo no aeroporto de Cabul, onde cinco morreram na segunda-feira em cenas caóticas com relatos de disparos no ar e uma debandada.
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United Airlines (UAL. O), British Airways e Virgin Atlantic [RIC:RIC:VA. UL] já havia parado de usar o espaço aéreo do Afeganistão no domingo, quando as forças lideradas pelos EUA partiram e as nações ocidentais se esforçaram para evacuar os cidadãos.
Na segunda-feira, Qatar Airways, Singapore Airlines (SIAL.SI),China Airlines (2610.TW)de Taiwan, Air France KLM (AIRF). PA) e Lufthansa (LHAG.DE) seguiram o exemplo.
No caso da Air France, seis rotas são afetadas: Bangkok, Delhi, Cingapura, Mumbai, Madras e Ho Chi Minh.
A Lufthansa disse que os horários de voo para a Índia e alguns outros destinos serão estendidos em até uma hora, em um movimento que aumentará os custos de combustível.
Em um aviso aos aviadores em seu site, a Autoridade de Aviação Civil do Afeganistão (ACAA) disse que qualquer trânsito pelo espaço aéreo de Cabul – que cobre todo o Afeganistão – seria descontrolado.
“O espaço aéreo de Cabul foi liberado para os militares. Aconselhar aeronaves de trânsito a redirecionar”, diz o aviso, sem especificar precisamente quais militares dado o colapso das forças de segurança locais diante da ofensiva talibã.