Várias companhias aéreas internacionais suspenderam ou restringiram os serviços de voo de ou para Tel Aviv após o ataque de militantes do Hamas contra Israel. A LATAM, empresa brasileira que opera para Israel, até o fechamento dessa edição não respondeu qual tem sido (ou será) seu procedimento.
Os combatentes do grupo islâmico mataram 700 israelenses e sequestraram dezenas de pessoas nos ataques de sábado, a incursão mais letal em décadas, o que levou Israel a retaliar com ataques ao enclave palestino de Gaza.
Os órgãos reguladores, incluindo a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos, a Agência de Segurança da Aviação da União Europeia e a autoridade de aviação de Israel, pediram às companhias aéreas que fossem cautelosas no espaço aéreo da região, mas não chegaram a suspender os voos.
A autoridade de aviação civil de Israel pediu às companhias aéreas que “revisem as informações atuais sobre segurança e ameaças” em meio ao conflito, e alterou algumas rotas de tráfego aéreo. Ela observou que são esperados atrasos e aconselhou as companhias aéreas a transportar combustível extra.
No domingo, as companhias aéreas norte-americanas United Airlines, Delta Air Lines e American Airlines suspenderam os voos diretos após os avisos de precaução da FAA.
A United disse que realizou dois voos programados para os Estados Unidos a partir de Israel no final do sábado e no início do domingo, mas depois suspendeu os serviços. Os representantes da Delta disseram que os voos desta semana foram cancelados e que a situação estava sendo monitorada.
Na Europa, a Air France e a Finnair da Finlândia suspenderam os voos diretos.
A britânica easyJet suspendeu os voos para Tel Aviv no domingo e na segunda-feira, e disse que ajustaria os horários dos voos nos próximos dias.
A transportadora húngara Wizz Air cancelou os voos de e para Tel Aviv até segunda ordem.