A Delta Air Lines divulgou seus resultados financeiros do trimestre encerrado em dezembro e total do ano de 2018. Os destaques desses resultados, incluindo GAAP e as métricas ajustadas, são apresentados abaixo.
EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências
A receita ajustada antes dos impostos para o trimestre encerrado em dezembro de 2018 foi de US$ 1,2 bilhão, impulsionada por mais de US$ 700 milhões de aumento da receita, permitindo à empresa neutralizar totalmente o aumento de US$ 508 milhões nas despesas ajustadas de combustível e produzir a margem ajustada antes dos impostos de 11%. O lucro por ação ajustado aumentou 42% na comparação com o ano passado, atingindo US$ 1,30.
Já a receita ajustada antes dos impostos do ano inteiro foi de US$ 5,1 bilhões, o que significa uma redução de US$ 137 milhões em relação a 2017, considerando que a empresa absorveu cerca de 90% do aumento de US$ 2 bilhões em despesas com combustível. O lucro por ação ajustado acumulado do ano foi de US$ 5,65, um aumento de 19% em relação ao ano anterior, resultado de benefícios da reforma tributária e contagem de ações 4% menor.
Veja também as mais lidas do DT
“2018 foi um ano de sucesso para a Delta com confiabilidade operacional recorde, maior satisfação do cliente e resultados financeiros sólidos apesar do aumento nos custos de combustível. O pessoal da Delta é a base do nosso sucesso; eu tenho a honra de reconhecer seus esforços com US$ 1,3 bilhão em participação nos lucros em 2018”, disse Ed Bastian, CEO da companhia. “Neste começo de 2019, esperamos elevar a taxa de crescimento de lucro de dois dígitos por meio de receitas mais altas, mantendo a trajetória de custo abaixo da inflação e o modesto benefício de menores custos de combustível. A expansão da margem é necessária para os negócios e continuamos confiantes em nossa orientação de ganhos do ano inteiro de US$ 6 a US$ 7 por ação.”
Receitas
A receita operacional ajustada da Delta de US$ 10,7 bilhões no trimestre encerrado em dezembro subiu 7,5%, ou US$ 747 milhões, em relação ao ano anterior. O total de receitas unitárias, excluindo as vendas da refinaria (TRASM, ajustada), aumentou 3,2% durante o período, resultado da demanda saudável de voos turísticos e corporativos, compensando a redução de aproximadamente 0,5 ponto das taxas de câmbio desfavoráveis.
No acumulado do ano, a receita operacional ajustada aumentou 8% em relação ao ano anterior, atingindo quase US$ 44 bilhões, em uma base de receita cada vez mais diversificada, com 52% das receitas originadas por produtos premium e fontes não relacionadas a passagem aéreas. As receitas de ingressos e produtos premium aumentaram 14%, com aumentos de dois dígitos na taxa de carga, fidelidade e receita de manutenção, reparo e revisão.