Por G1
Confirmando a expectativa e indicadores das principais companhias aéreas, a demanda por voos domésticos voltou a crescer em março no Brasil após uma sequência de 19 meses seguidos de retração. Segundo balanço divulgado nesta sexta-feira (5) pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o crescimento foi de 5,4% na comparação com março do ano passado.
A quantidade de passageiros transportados atingiu 7,4 milhões de passageiros pagos em voos domésticos em março, representando um aumento de 3,6% em relação a igual período do ano anterior.
Segundo a Anac, a oferta também registrou crescimento em março, de 3,5% na mesma comparação, após 18 meses consecutivos em queda. Já a taxa de aproveitamento das aeronaves ficou em 79%, o que representou alta de 1,9% frente ao mesmo mês do ano anterior, sendo a quinta variação positiva consecutiva do indicador e o maior nível já alcançado para o mês de março desde o início da série em 2000.
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O aumento da procura por voos acontece eu meio à retomada do turismo de negócios e o maior número de feriados prolongados. A Abear, associação que representa as principais empresas do setor, atribuiu também o desempenho de março à fraca base de comparação com março de 2016, quando a demanda encolheu mais de 7%.
Participação de mercado
Gol e Latam permaneceram na liderança no mercado doméstico, com participações de mercado da ordem de 35% e 33%, respectivamente. A Azul aumentou a sua fatia para 18,7%, enquanto a Avianca registrou 12,7% em março.
No mês de março, foram transportadas 35.492 toneladas de carga paga e correio, uma alta de 1,3% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
A Anac informou ainda que a demanda por voos internacionais das companhias brasileiras subiu 17,8%, o que representou o sexto mês consecutivo de alta, enquanto a oferta cresceu 9,3%.
Em balanço divulgado na véspera, a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), que representa as 260 maiores empresas de aviação do mundo, informou que o tráfego aéreo mundial de passageiros aumentou 6,8% em março na comparação com igual mês de 2016 e 7,8% na América Latina.