Atemporal, peça de Plínio Marcos (1935-1999) retrata a situação de desemprego nas famílias
De agências com edição do DIÁRIO
Trama que retrata aspectos da recessão e do desemprego, “Quando as Máquinas Param”, de autoria do dramaturgo Plínio Marcos, escrita em 1967, faz temporada no Teatro Aliança Francesa a partir de 18 de janeiro, sexta-feira, às 21h. A montagem tem direção de Augusto Zacchi, supervisão artística de Oswaldo Mendes e é protagonizada pelos atores Carol Cashie e Cesar Baccan. As sessões ocorrem sextas e sábados, às 21h, e domingos, às 19h30, até 24 de fevereiro.
O texto mostra a dificuldade de Zé em encontrar trabalho, o que torna a relação com Nina, sua esposa, cada vez mais complicada. Nessa situação de penúria, ele revela um lado que ela antes não conhecia.
Por sempre abordar temas ácidos em sua dramaturgia, Plínio Marcos nunca foi bem visto pelas autoridades e instituições repressoras e suas obras ficaram conhecidas por falar de assuntos que geralmente estavam silenciados.
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Obra marcou época
Quando as Máquinas Param é uma peça que marcou a história no teatro brasileiro e já teve Tony Ramos, Luiz Gustavo e Marcos Paulo, nos papeis masculinos, Walderez de Barros, Yara Amaral e Miriam Mehler, nos papeis femininos, em montagens dirigidas por Nelson Xavier, Jonas Bloch e também pelo próprio dramaturgo, Plinio Marcos.