Diretor da Bancorbrás traça um roteiro gastronômico para viajantes do ‘bom garfo*

Continua depois da publicidade

Uma conversa sobre um país enogastronômico chamado Brasil.

Os 40 minutos de conversa com Carlos Eduardo Pereira, diretor executivo da Bancorbrás Turismo – em uma cafeteira na capital do Brasil -, foi suficiente para saber que Carlos, o Cadu, é um “bom garfo*”.

Por Paulo Atzingen (de Brasília)*


Com experiência gastronômica nacional e internacional, Carlos Eduardo (o Cadu) é autoridade credenciada para falar das rotas culinárias que sua operadora oferece.

“O prato que é a grande tendência gastronômica aqui em Brasília é o Pescoço de Peru”, diz em um linguajar onde se misturam o sotaque do paulista de Ribeirão Preto ao do mineiro de Monte Carmelo, onde morou por alguns anos. “É aqui em Brasília onde todos os sabores e cozinhas se encontram, desde o caldo de mocotó à gastronomia internacional. Somos uma síntese disso tudo”, diz.

Segundo Carlos, no imaginário comum, a Itália oferece as pizzas, Portugal o bolinho de bacalhau e a Suíça o chocolate. Mas para ele – e especialmente no catálogo da Bancorbrás – já existem várias rotas gastronômicas mais específicas e público para elas:

Veja também as mais lidas do DT

“Existe um nicho de público  para viagens onde se buscam experiências sensoriais e gustativas”, e cita exemplos da Eslováquia (a kapustnica, uma sopa tradicional), a Hungria (o goulash – prato de carne de vaca picada, farinha, cebola e especiarias) e a Alemanha (as salsichas ou o bolo Floresta Negra). Segundo Cadu, quem viaja para a Europa tem mais senso gastronômico daquele viajante típico que vai para os Estados Unidos. “Viajantes que vão para a Europa buscam novas experiências (inclusive gastronômicas) pela riqueza e variedade da culinária, diferente daquele que vai para os Estados Unidos”, arrisca.

A kapustnica, uma sopa tradicional da Eslováquia (Crédito: divulgação)

Identidade regional

Para Cadu, o chamado Turismo Gastronômico posiciona a comida como um pilar da identidade regional e patrimônio cultural ao valorizar a relação entre a comida e a sociedade, a comunidade.

“O lado gustativo, do paladar, está relacionado intimamente com a viagem, mas ainda é pouco explorado e pouco observado em geral pelas agências. Estamos mudando isso”, afirma.

Portugal

O bacalhau, o vinho do Porto e os mais variados estilos de azeite são marcantes e reconhecidos no mundo. “Na Bancorbrás trabalhamos com uma equipe especializada que elabora um itinerário detalhado, incluindo também rotas gastronômicas. Em Portugal são dezenas de bares e restaurantes típicos que não podem deixar de ser visitados por quem passa uma temporada na região e nós os indicamos para os nossos clientes na preparação do roteiro”, explica o executivo.

Os imperdíveis bolhinhos de bacalhau de Portugal (Crédito: divulgação)

“Temos a sardinha, o bacalhau, o Leitão assado à Bairrada e inúmeras sugestões de dar água na boca, com certeza”, brinca Cadu.

São Paulo

Voltando a falar de Brasil, Eduardo cita a caleidoscópica São Paulo:

“São Paulo possui cerca de 9 mil restaurantes e empresas que servem pratos culinários, com ao todo, mais de 50 tipos de cozinha estão contemplados. “A capital paulista está recheada de possibilidades para os clientes Bancorbrás, com alternativas de hospedagem e passeios em cada canto do local que é referência em cultura, gastronomia, lazer, conhecimento e beleza arquitetônica”, lembra.

Cadu não deixa de citar exemplos típicos de São Paulo: “Com você sabe, temos o pastel, o bauru, e o sanduiche de mortadela, no Mercado Municipal de São Paulo”, enumera.

O tradicional e disputado sanduíche de Mortadela do Mercadão (Crédito Mortadela Brasil divulgação)

Rota do Café

Recentemente a Bancorbrás lançou o produto Rotas do Café. “Veja, as rotas do café são uma forma do turista, do viajante, descobrir o agroturismo, aproveitar a estada em um hotel no campo e experimentar a culinária local”. Ele novamente cita as cidades do interior de São Paulo que integram a lista das principais produtoras de café no país. “Não podemos esquecer do Rio de Janeiro, já que os turistas podem visitar o Vale do Café, na região do Vale do Paraíba. Ao longo da rota estão fazendas, estradas, museus e igrejas que fizeram parte da história da produção cafeeira da região e do país”, descreve.

Fazenda no Vale do Café, no Rio de Janeiro (Crédito: divulgação)

Cadu recorre à uma publicação com os itens dos pacotes de sua operadora para não cometer injustiças por esquecimento: “Em Minas Gerais os turistas também podem aproveitar para visitar duas cidades conhecidas por suas rotas: Carmo de Minas e São Lourenço. Já no Ceará, os amantes da bebida devem passar pela Rota Verde do Café, na região do Maciço de Baturité. Lá os viajantes podem encontrar o Café Sombreado, que é cultivado à sombra da mata, protegido dos raios intensos do sol”, relata.

Sul do País e a Vindima

Na conversa, intercalada por chocolates e cafés, não poderia faltar o Rio Grande do Sul e o enoturismo:

“O enoturismo é uma modalidade de viagem que pode ser feita o ano todo, mas durante a Vindima, os viajantes podem se deparar com cenários ainda mais belos, com os vinhedos verdes e as parreiras cheias de uva”, comenta Carlos e acrescenta:.

“A Bancorbrás Turismo oferece para os clientes pacotes de viagem que incluem visitas e diversas experiências nas principais vinícolas dentro e fora do Vale dos Vinhedos”, explica.

Ao final da colheita, os turistas partem para a atividade mais esperada do dia: a pisa (Crédito: arquivo DT)

Antes do final da conversa, Cadu lembra que em nossa passagem por Brasília não poderíamos deixar de conhecer o Mangai nordestino e o Mané das Codornas. Definitivamente, Cadu é um bom garfo!

A Bancorbrás Turismo oferece pacotes de viagem que incluem, no roteiro, visitas e diversas experiências nas principais regiões do Brasil, produtoras de café, roteiros de vinho e queijo, e as inúmeras rotas gustativas deste país enogastronômico chamado Brasil.


Para mais informações basta acessar o site ou pelo telefone 3004-9912 (regiões metropolitanas) ou 0800-729-9912 (demais localidades).

*Em Portugal a expressão “bom garfo” designa alguém que come muito bem, que aprecia a comida.

Publicidade

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Recentes

Publicidade

Mais do DT

Publicidade