Diretor do Iberostar Brasil, Orlando Giglio: “Segmento Mice já responde positivamente”

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou esta semana que o setor de serviços caiu 1% em junho, a maior queda do ano. Segundo o Instituto, tanto a indústria como o comércio fecharam o 2º trimestre no vermelho (-0,6%).

REDAÇÃO DO DIÁRIO

No entanto, não é essa projeção negativa que nos revela o diretor geral do Iberostar Brasil, Orlando Giglio. Segundo ele, o primeiro semestre de 2019 em suas duas unidades (Iberostar Selection Praia do Forte e Iberostar Bahia) teve um crescimento de 7,98% nos ativos da companhia no Brasil. “Esse crescimento – um pouco acima e um pouco abaixo – se deu em percentuais de hospedagem e em número de hóspedes”, adiantou ao DIÁRIO via whatsapp.

Já, no que se refere ao navio que o grupo possui na Amazônia, o Iberostar Heritage Grand Amazon, Giglio está ainda mais satisfeito. “O Grand Amazon foi a grande estrela do momento, nós fizemos um semestre maravilhoso, muito além do esperado e, o principal, tivemos em julho a maior ocupação desde a abertura do navio que foi de 95% de ocupação média”, comemora.

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Giglio pondera afirmando à reportagem que o semestre não foi fácil. No entanto, o portfólio de serviços que o grupo hoteleiro possui lhe dá lastro para sobreviver em marés baixas. “É preciso considerar que o semestre não foi muito fácil mas teve algumas vantagens. Com essas novas medidas do governo, algumas empresas começaram a fazer lançamentos de produtos e o segmento MICE (meetings, incentives, congress and exhibitions) já responde de forma satisfatória”, adianta. “Não é uma grandiosidade, mas no MICE tivemos um crescimento razoável 4% no primeiro semestre, em relação ao primeiro semestre do ano passado”, compara.

“O Grand Amazon foi a grande estrela do momento, nós fizemos um semestre maravilhoso, tivemos em julho a maior ocupação desde a abertura do navio que foi de 95%”, comemora.

Orlando não perde a oportunidade de lembrar que o sistema all inclusive é um ponto crucial para o fechamento de pacotes. “Como possuímos serviços completos, com todo os itens de uma boa estadia, isso acaba resultando em uma resposta do nosso público. Além do mais, estamos sempre fazendo investimentos nos equipamentos, na infra-estrutura, na contratação de pessoal”, enumera.

Giglio prevê um segundo semestre ainda melhor.  “Vamos ver se a gente consegue fechar o ano com mais de 10% acima do período do ano anterior. Todos os canais (de venda) vão bem”, resume.

O hotel flutuante oferece um profundo mergulho na natureza amazônica (Foto: DT)

Destinos emissores e reveillón

O diretor faz uma análise dos países do Mercosul que integram seu rol de destinos emissores de turistas. “A Argentina vem caindo por causa da situação econômica, mas acredito que depois do dia 19 de outubro (eleições) a economia comece a melhorar. O Uruguai está muito aquém do esperado e o Chile aponta como uma promessa, já que a partir de dezembro a companhia aérea Sky irá operar a rota Santiago-Salvador e Salvador-Santiago, o que abre uma janela muito interessante”, adianta à reportagem.

Ao lembrar os efeitos negativos da quebra da Avianca, Giglio emenda na boa perspectiva para 2020. “Acredito que teremos um ano positivo e que 2020 será muito interessante, estamos trabalhando para isso. Teremos um grande réveillon, e já começamos a vender. Os resorts já estão com 50% dos apartamentos bloqueados. Já o Grand Amazon já está lotado para a virada do ano”, completa.

 

 

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