Dólar e bolsa são afetados com impasse entre EUA e Turquia

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As tensões entre os Estados Unidos (EUA) e a Turquia afetam as bolsas de valores da Ásia e atingem também o restante do mundo. As reações ocorrem após o governo norte-americano impor sanções ao país e dobrar as tarifas do aço e do alumínio.

Com a decisão, aumentou a desconfiança dos investidores estrangeiros na Turquia e caiu o valor da lira turca no mercado, perdendo mais de 25% só neste mês. Com isso, os investidores estão tendo maior aversão ao risco nos mercados globais, em especial nos de países emergentes.

Às 12h40, o dólar subia 1%, a 3,9052. Na máxima até o momento, chegou a R$ 3,9152. Já o dólar turismo era vendido a R$ 4,05, sem o acréscimo do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF). Na sexta-feira (10), a moeda norte-americana encerrou a R$ 3,8646, acumulando valorização de 4,2% na semana. Em agosto, acumula alta de 2,9%. O Banco Central (BC) ofertou e vendeu integralmente 4,8 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, rolando US$ 2,16 bilhões do total de US$ 5,255 bilhões que vencem em setembro. Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês, terá feito a rolagem integral. A bolsa de valores brasileira está trabalhando em nível estável. Por volta das 13h, o Ibovespa subia 0,1%, aos 76.609 pontos.

O Banco Central da Turquia anunciou injetará US$ 6 bilhões e o equivalente a US$ 3 bilhões em ouro no sistema financeiro do país para garantir a liquidez dos bancos e tentar conter a queda da lira turca frente ao dólar. A Turquia tem o maior déficit em conta corrente do G-20, uma economia em superaquecimento e forte desvalorização do câmbio, o que tem levado a inflação a mais de 15% na base anual. Economistas defendem que o BC turco eleve as taxas de juros para defender a lira, mas o presidente rejeita a medida. (Agências)

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