A ‘Economia do Visitante’, foi o tema da apresentação do secretário de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo, Vinícius Lummertz, nesta terça-feira (13), na Equipotel
Dos nichos religioso, esportivo, de natureza, praias, parques temáticos e naturais a distritos turísticos, a atividade turística em terras paulistas sinaliza a possibilidade de conquistar novos adeptos e bolsos. Objetivo é gerir junto com setor privado metas já incorporadas pela gestão pública e pelos aportes em infraestrutura no Estado.
A ‘Economia do Visitante’, tema da apresentação do secretário de Turismo do Estado de São Paulo, Vinícius Lummertz trouxe alento ao público da 59ª. Equipotel – edição aberta nesta terça-feira (13) e que se realiza até a próxima 6ª. Feira (16), no SP Expo, na capital paulista. O titular da pasta do turismo paulista destacou o potencial e a diversidade da oferta das regiões do estado e projetou o crescimento para os próximos 7 anos (2023/2030)
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Conforme Lummertz, a ocupação hoteleira em São Paulo já encosta nos índices de 2019, ano antes da pandemia: no Estado 61,84%, que representa apenas 1,4% abaixo do registrado há três anos e 68,2% na Capital, que era de 69% antes do afastamento social. E ainda merecem destaque, de acordo com o levantamento apresentado, a criação de 3 mil novas empresas no setor de turismo paulista, no primeiro semestre deste ano, praticamente batendo a marca de 2019 e a criação de quase 50 mil novos empregos – de janeiro a julho do atual exercício, que representou 30.492 novos postos de trabalho de 2019 a 2022.
Para o secretário, o consumidor começa a direcionar seu radar para viagens, destinos e produtos turísticos, em detrimento de bens duráveis. Um movimento que já é pontuado pelas novas gerações. No entender de Lummertz essa perspectiva está em linha com os novos investimentos e a gestão pública que assinala importância no para um setor que projeta aumento no PIB de R$ 220 bilhões, em 2019 para R$ 330 bilhões, em 2030.
“É inadmissível um empreendimento pagar por um lote de televisor ou de frigobar com a mesma carga tributária que o consumidor doméstico paga por uma unidade do mesmo item”, acentua Lummertz.
A ofensiva para redução de impostos é uma das pedras fundamentais para consolidar as metas, a exemplo da redução do ICMS no combustível da aviação comercial, de 25% para 12% e outras investidas sobre tributos que oneram o turismo. “Para viabilizar o produto hoteleiro por exemplo, é inadmissível um empreendimento pagar por um lote de televisor ou de frigobar com a mesma carga tributária que o consumidor doméstico paga por uma unidade do mesmo item”, acentua Lummertz.
Providências como construção de estradas, facilitando o acesso a destinos e atrativos turísticos, despoluição do Rio Pinheiros – na capital paulista e a estruturação de novos nichos e revitalização de ofertas distribuídas pelo Estado de São Paulo complementam o viés empreendedor da esfera oficial em conjunto com a iniciativa privada. Outro ponto defendido pelo secretário do turismo paulista diz respeito ao modelo adotado pelo agrobusiness, que internacionalizou toda a sua cadeia produtiva, o que pode ser replicado para o setor das viagens.
Por Cecília Fazzini, jornalista colaboradora do DIÁRIO