Encerramos na última semana as publicações dos 15 ANOS DIÁRIOS, uma espécie de retrospectiva das melhores reportagens desse período. Foi possível observar que tudo aquilo que é bem feito não perde seu valor com a passagem dos anos, mas ganha até novos ângulos de análise, ou de sentimento.
Foram muitas publicações – (reportagens sobre destinos, entrevistas com gente interessante, artigos, editoriais e opiniões ) algumas técnicas, outras polêmicas, outras com variadas fontes, mas todas procurando atender um público que não quer só superficialidade, não quer apenas o trivial. Embora o mundo digital caminhe para essa guerrilha de likes e de audiência temos agora como proposta editorial o novo slogan “O jornal de Turismo dos melhores leitores”.
Nosso posicionamento estratégico editorial e empresarial tem como premissas combinar objetivos claros um dentro do outro, sem exclui-los. É difícil mas não impossível conciliar o comercial com o editorial (coração e alma) em um projeto, desde que existam valores na sua estrutura.
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Criamos um projeto alinhado ao nosso modelo de jornalismo de turismo que é o Turismo Ético e Responsável. Já tivemos o aceno positivo de várias empresas simpáticas e atuantes a essa nossa nova postura de abordar os fatos da economia do turismo e também de instituições de peso que compreendem o momento pós pandêmico de grandes transformações – sejam digitais, comportamentais, políticas e econômicas que se avizinham.
Esse tempo de restrições às viagens e de volta escalonada carregada de protocolos de segurança tem sido um tempo para arrumar a casa e de outras descobertas em nosso core business : o que era prioridade ontem não é mais prioridade hoje.
Esse período tem servido para colocar na mesa algumas questões: o que nos tornou únicos como jornal de Turismo? Porque nos tornamos parceiros de grandes marcas da hotelaria e do Turismo? O que fará nosso jornal sobreviver a inimigos e driblar concorrentes? Como resistir às dificuldades e sair da crise mais forte?
Temos várias respostas, mas apontamos algumas delas aqui, sem ordem de importância: criatividade, resiliência, humildade, planejamento estratégico, transparência e responsabilidade colaborativa.
Temos várias respostas, mas apontamos algumas delas aqui, sem ordem de importância: criatividade, resiliência, humildade, planejamento estratégico, transparência e responsabilidade colaborativa.
Sabemos que a consciência social empreendedora veio ocupar seu espaço entre as empresas. Sabemos o quanto estamos vulneráveis nesses tempos de COVID-19 e que – como canal de informação – precisamos ser (e somos) parceiros de empresas que estão abaladas com a crise e lutam para se reposicionar e até sobreviver.
Estamos juntos dessas empresas não apenas para divulgar seus lucros e de como elas se deram bem no mercado. Estamos juntos também para lamentar suas perdas, o número de colaboradores que teve que demitir e a luta que trava para manter-se viva e garantir emprego e renda para os que ficaram.
Nossas vantagens competitivas não estão nos 100 metros rasos que completamos mais rápido. Somos maratonistas e sabemos que a travessia é longa e cada passo é dado olhando o horizonte a ser sempre alcançado.
Que venham mais 15!
Conselho Editorial do DT